O vice-presidente da polícia e chefe da operação, Carsten Höfler, está preparado para um "amplo leque de situações". Entre elas incluem-se "cenários terroristas", sendo o jogo "um possível ponto de projeção para extremistas", afirmou.
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Por isso, a polícia recorre a todos os meios: canhões de água, patrulhas a cavalo e com cães, drones de vigilância – tudo está preparado. Höfler faz questão de sublinhar: "O antissemitismo não tem lugar em Estugarda (...). A proteção da vida judaica é a nossa prioridade máxima."
A equipa visitante será acompanhada desde a chegada até à partida. Até 2000 adeptos vão acompanhá-la, sendo que parte da claque é considerada de extrema-direita. Do outro lado, grupos pró-palestinianos convocaram manifestações.
No estádio, o serviço de segurança, segundo o Estugharda, está instruído para "intervir imediatamente contra qualquer tipo de distúrbio ou comportamento provocatório (...) de forma decisiva".
Todas estas medidas de segurança tiram a vontade a alguns adeptos organizados, com várias claques ultra a optarem por não marcar presença.
Outros recordam com pouco agrado os distúrbios provocados pelos adeptos do Feyenoord no início de novembro em Estugarda, no mais recente jogo de alto risco do Europeu.
Nesse mesmo dia, o Maccabi jogou em Birmingham frente ao Aston Villa, e apesar de seis detenções, o ambiente manteve-se maioritariamente pacífico – embora os adeptos visitantes não tenham sido autorizados a entrar no estádio na ilha.
"Jogo muito importante"
Desportivamente, o encontro é crucial para o Estugarda frente ao penúltimo classificado, já que apenas um ponto separa o 12.º dos oito primeiros. "Este jogo é muito importante para nós", afirmou o treinador Sebastian Hoeness, referindo que já deixou para trás a goleada sofrida frente ao Bayern (0-5).
Hoeness enfrenta dificuldades na defesa, pois seis defesas estão indisponíveis devido a suspensões, lesões ou falta de autorização para jogar.
"A situação do plantel está complicada, mas vamos conseguir resolver", disse o técnico.
E quanto à segurança? "Vamos tentar disputar este jogo da forma mais normal possível", garantiu Hoeness: "E vamos conseguir fazê-lo."
Deniz Undav sublinhou: "Isso não nos deve afetar enquanto jogadores."
