Rangers 0-2 Roma
Apesar de contar com o português Chermiti na frente do ataque, o Rangers parece não atinar na competição continental. Depois de três derrotas, voltaram a entrar mal e deram a iniciativa aos visitantes que abriram o marcador pouco antes do quarto de hora, quando um toque subtil do capitão Bryan Cristante após um canto foi aproveitado por Matías Soulé, para se estrear a marcar esta época na competição.

Os Rangers, por mérito próprio, reagiram bem ao golo sofrido e estiveram perto do empate por intermédio de Youssef Chermiti pouco depois, mas o remate dentro da área saiu ligeiramente ao lado. Os giallorossi aproveitaram a passividade defensiva dos Rangers para ampliar a vantagem aos 36 minutos, com Artem Dovbyk a servir Lorenzo Pellegrini de forma exemplar, permitindo ao internacional italiano finalizar com confiança, batendo Jack Butland no canto inferior.
Poderia ter sido ainda pior para a equipa de Danny Röhl no último lance da primeira parte, com o remate de Soulé, já fora da área, a passar muito perto do poste. A Roma pareceu abrandar o ritmo após o intervalo, enquanto os escoceses continuaram à procura de uma oportunidade para reentrar no jogo.
Mikey Moore, de 18 anos, tentou a sua sorte aos 58 minutos, mas o remate saiu ao lado, enquanto Chermiti acertou na malha lateral à boca da baliza, quando deveria pelo menos ter obrigado Svilar a intervir. Com 20 minutos para jogar, os visitantes podiam ter sentenciado o encontro, mas Zeki Çelik acertou inexplicavelmente na barra já dentro da pequena área.
Os Rangers continuaram a lutar e voltaram a ameaçar, desta vez por Danilo Pereira, mas o seu remate foi travado de forma brilhante por Svilar, que manteve a baliza inviolada. No entanto, o desfecho já estava decidido ao intervalo. A equipa de Gian Piero Gasperini vinha de duas derrotas consecutivas na competião antes deste jogo, por isso os três pontos conquistados em Glasgow são um alívio para todos os adeptos. Já a formação de Danny Röhl continua presa ao último lugar da tabela e segue à procura do primeiro ponto.
Plzen 0-0 Fenerbahçe
Em grande fase desde a chegada de Martin Hysky como treinador em meados de outubro, o Plzen procurava mais uma vitória depois de já ter vencido Malmo e Roma nesta edição da prova. A equipa entrou bem, com boas ocasiões criadas por Tomas Ladra e Matej Valenta frente a um Fenerbahçe que demonstrava dificuldades para se encontrar em campo. A única oportunidade de golo dos visitantes na primeira meia hora de jogo surgiu quando Nélson Semedo rematou cruzado para fora após receber um passe preciso de Anderson Talisca na direita.

O Plzen continuou a pressionar: Prince Adu procurava marcar o seu quarto golo consecutivo quando ficou frente a frente com o guarda-redes Ederson, mas o brasileiro levou a melhor. Domenico Tedesco mostrou-se agitado na área num lance em que a sua equipa deveria ter inaugurado o marcador quando Youssef En-Nesyri rematou fraco para as mãos de Martin Jedlicka, com a baliza à sua mercê.
A equipa checa continuou a pressionar após o intervalo, embora sem conseguir a precisão necessária para incomodar Ederson. A equipa de Hysky aumentou a pressão, com o brasileiro a ser obrigado a fazer uma grande defesa para impedir o golo de Rafiu Durosinmi, antes de Milan Skriniar travar brilhantemente a tentativa de Denis Visinsky na recarga.
Os anfitriões continuaram a pressionar e Adu teve um azar tremendo ao não ampliar a sua sequência de golos quando o seu remate colocado embateu na barra. Os visitantes viram um penálti negado de forma polémica nos descontos após revisão do VAR, apesar de Sampson Dweh ter tentado derrubar Durán na área. O nulo manteve-se até ao final.
