Recorde as incidências da partida
O Tigres venceu a final com um agregado de 4-3, após uma recuperação milagrosa no encontro da primeira mão, em que, na visita à Cidade do México, recuperaram de uma desvantagem de 3-0 para empatar a eliminatória (3-3).
As felinas, orientadas pelo espanhol Pedro Martínez, confirmaram-se como a equipa mais vencedora da liga feminina mexicana, que se disputa desde 2017, ao conquistar a sua sétima estrela.
Antes, já tinham sido campeãs nos torneios Clausura 2018, Clausura 2019, Guard1anes (Apertura) 2020, Guard1anes (Clausura) 2021, Apertura 2022 e Apertura 2023.
O golo do triunfo para as anfitriãs, que têm em Jenni a sua maior referência, melhor marcadora da história da seleção espanhola, nasceu de um erro de Annie Karich ao minuto 20.
A médio norte-americana atrasou a bola para a zona defensiva, onde a avançada mexicana Diana Ordóñez foi mais rápida, entrou na área com a bola e bateu a guarda-redes espanhola Sandra Paños.
Jenni protagonista numa expulsão
As Águilas estiveram perto do empate aos 55', quando Nancy Antonio rematou de fora da área e acertou na trave perante o voo infrutífero da guarda-redes Cecilia Santiago.
O América ficou reduzido a 10 jogadoras à hora de jogo, depois de Antonio ser expulsa, após revisão do VAR, por jogo perigoso. A médio levantou demasiado a perna direita e atingiu Hermoso no rosto com a chuteira.
Santiago evitou o empate do América aos 79', ao desviar com uma palmada um ressalto que ela própria tinha deixado na pequena área e que a avançada Kiana Palacios se preparava para finalizar.
Mas as visitantes, orientadas pelo espanhol Ángel Villacampa e que procuravam a terceira conquista, depois dos títulos no Apertura 2018 e no Clausura 2023, ainda se salvaram no final (87').
Nesse momento, Paños travou um duelo frente a frente com a sul-africana Chrestinah Kgatlana e evitou uma derrota mais pesada.
