Tanto a Liga Portugal como a Liga 2 estão em destaque pela negativa, com 88,9% dos treinadores no cargo há menos de um ano. De resto, o primeiro escalão apresenta mesmo uma média de 180 dias no cargo, uma das piores do futebol mundial, inferior ainda à da Liga 2 — 229 dias.
Entre as 65 principais ligas do planeta, dois terços dos técnicos estão no cargo há menos de um ano (média de 65,6%). O Equador é o campeonato com maior percentagem de treinadores há menos de um ano (100%).
Os cinco campeonatos que mais retêm treinadores por pelo menos uma temporada são o australiano (69%), o sueco (62%), o neerlandês (61%) e as duas principais divisões da Dinamarca (58%).
A liga em que os técnicos ficam mais tempo, em média, no comando dos seus clubes é a do Azerbaijão (2 anos e 221 dias).
Em contraste, a média de tempo na liga da Costa Rica é de apenas 116 dias — a mais baixa do mundo.
O treinador que está a mais tempo à frente de um mesmo clube é o alemão Frank Schmidt, que dirige o Heidenheim há quase 18 anos. Qurban Qurbanov (Qarabag) e Diego Simeone (Atlético Madrid), completam o pódio.