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Balanço da Liga: SC Braga deu a volta a nove desvantagens

Ricardo Horta foi figura na reviravolta contra o Vitória SC
Ricardo Horta foi figura na reviravolta contra o Vitória SCSC Braga
O SC Braga conseguiu transformar nove desvantagens em vitórias, para apenas dois desaires após ter estado na frente, e foi, assim, o vencedor destacado do campeonato das reviravoltas na Liga 2023/24.

Num campeonato em que 45 jogos ‘viraram’, a formação bracarense ganhou seis encontros em que esteve a perder por 1-0 e três depois de desvantagens de 2-1, resgatando um total de 27 pontos, para apenas seis perdidos, após dois jogos em que marcou primeiro, ostentando um saldo positivo de 21.

Chaves, Moreirense, Rio Ave, Portimonense, Estoril, Famalicão, Vizela, Casa Pia e Vitória SC foram as equipas às quais os arsenalistas deram a volta, enquanto os famalicenses também conseguiram virar os bracarenses, tal como o Benfica.

No jogo inaugural da prova, o SC Braga adiantou-se muito cedo na receção ao Famalicão, num livre direto de Ricardo Horta, o melhor marcador da história do clube, mas acabou derrotado por 2-1, com Aranda a decidir aos 90+5 minutos.

Os comandados de Artur Jorge só precisaram, porém, de mais duas rondas para se colocarem com balanço positivo na tabela das reviravoltas, ao virarem de 1-2 para 4-2 em Chaves, à segunda ronda, e de 1-2 para 3-2 em Moreira de Cónegos, à terceira.

Na primeira volta, o Braga ainda venceu mais três jogos em que esteve a perder, nas receções a Rio Ave (0-1 para 2-1), com dois golos nos descontos, à oitava ronda, Portimonense (0-1 para 6-1), à 10.ª, e Estoril (0-1 para 3-1), à 12.ª.

A primeira jornada da segunda volta foi aproveitada pelo onze bracarense para ‘responder’ ao Famalicão, que, em casa, marcou primeiro, já na segunda parte, mas acabou derrotado por 2-1, num jogo resolvido por Álvaro Djaló, aos 90+11 minutos.

Nas 11 rondas que se seguiram, o Braga manteve-se inativo em matéria de reviravoltas, mas, depois, esteve envolvido em quatro consecutivas.

Já liderados por Rui Duarte, os arsenalistas ganharam em casa ao Vizela por 2-1, após sofrerem o 0-1 já aos 50 minutos, não seguraram a vantagem com que chegaram ao intervalo na Luz, acabando derrotados por 3-1, e venceram na receção ao Casa Pia por 4-3, depois de estarem a perder por 2-1 já na segunda parte.

Na 33.ª ronda, o SC Braga selou a nona reviravolta em pleno Estádio D. Afonso Henriques, face ao rival Vitória SC, num jogo em que esteve a perder por 1-0 e chegou ao 3-2 final nos descontos, com um tento de Rony Lopes.

O conjunto minhoto foi, desta forma, o grande protagonista das reviravoltas, sendo que mais sete equipas tiveram um balanço positivo, com destaque para o FC Porto, única equipa do campeonato que não perdeu qualquer jogo que chegou a liderar.

Os dragões lograram, pelo contrário, cinco reviravoltas, e acabaram isolados no segundo lugar.

Ainda com balanço positivo, surgem o Arouca (cinco contra duas), o campeão Sporting (cinco contra duas), o Benfica (quatro contra uma), o Vitória SC (cinco contra três), o Casa Pia (duas contra uma) e o Portimonense (duas contra uma).

‘Leões’ e ‘águias’ acabaram empatados e protagonizaram a reviravolta mais impactante da prova, quando, à 11.ª jornada, o Sporting esteve a vencer na Luz com um tento do sueco Viktor Gyökeres e, já com 10, acabou derrotado por dois golos nos descontos, de João Neves (90+4) e Tengstedt (90+7).

Por seu lado, o Vitória merece ainda destaque pelo facto de ter sido a única equipa a ganhar um encontro em que esteve a perder por dois tentos de diferença.

À sétima ronda, o Estoril vencia por 2-0 ao intervalo no D. Afonso Henriques, mas, frente a 10 – Holsgrove foi expulso aos 39 minutos -, o Vitória deu a volta, com tentos de André Silva, João Mendes e Safira, de penálti, aos 90+3 minutos.

O Farense (uma conseguida/uma consentida) foi a única equipa com registo nulo, enquanto Chaves (2/3), Famalicão (2/3), Boavista (1/2), Gil Vicente (1/3) e Vizela (1/4) apresentaram saldo negativo.

Do lado errado, também ficaram Moreirense (três consentidas), Estrela da Amadora (quatro), Estoril (cinco) e Rio Ave (cinco), quarteto que não conseguiu chegar ao triunfo em qualquer dos jogos em que esteve a perder.