Reveja aqui as principais incidências da partida

Separados por três pontos na tabela classificativa, mas a apenas um lugar de distância, Moreirense e Nacional mediram forças na 31.ª jornada da Liga. Um duelo já com sabor a fim de campeonato, face ao sol que se fazia sentir em Moreira de Cónegos e a situação relativamente tranquila das duas equipas na tabela.
Sem Cristiano Bacci no banco, a recuperar de uma pneumonia, e já a dar uma oportunidade a Caio Secco, habitual suplente de Kewin Silva, o Moreirense entrou melhor na partida com Jorquera a testar a atenção de Lucas França, num remate de longe. Contudo, é do Nacional a melhor oportunidade do primeiro tempo, quando Zé Gomes surgiu na esquerda e cruzou a bola para Daniel Penha cabecear para a trave.
Desesperava o Nacional que sabia que com um triunfo garantia logo a permanência no primeiro escalão. Um feito para uma das poucas equipas que não mudou de treinador, pese embora o arranque de época menos conseguido de Tiago Margarido.

No segundo tempo, o ritmo morno manteve-se, os passes falhados foram acumulando-se e as equipas pareciam cada vez mais resignadas ao empate. Até que surgiu Yan Maranhão (64’) nas costas da defesa e bateu Lucas França.
O golo do Moreirense veio mexer com a partida, o Nacional ganhou outro sentimento de urgência e acabou recompensado já perto do final, quando Gustavo Garcia bateu um livre lateral que Zé Vítor (80’) cabeceou para o fundo das redes. Foram precisos sete minutos para o VAR confirmar a legalidade do lance, mas os madeirenses acabaram mesmo por fazer a festa.
Afinal, o empate deixa o Nacional com 33 pontos, a nove do AFS, que ocupa o lugar de play-off de manutenção. Quer isto dizer que se a equipa da Vila das Aves perder com o Benfica no final da tarde deste domingo, a manutenção fica desde logo garantida. Uma recompensa para Rui Alves que soube aguentar o treinador.
Homem do jogo Flashscore: Zé Vítor (Nacional)
