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Na revolução que o Alverca protagonizou esta temporada há um nome que se destaca. Com apenas 20 anos, Alex Amorim assumiu-se como o patrão do meio-campo ribatejano.
Formado no Fortaleza, o médio brasileiro está a ter a primeira experiência no futebol europeu e já se assumiu como uma peça-chave no modelo de Custódio. Disputou as nove jornadas anteriores da Liga Portugal, somando 752 dos 810 minutos possíveis.
Importante no ataque e na defesa
No habitual esquema com três centrais de Custódio Castro, Alex Amorim está habituado a partilhar o meio-campo com outro elemento. O brasileiro é, por norma, o box-to-box, desempenhando tarefas defensivas e ofensivas, com eficácia por igual.
Olhando para os dados da Opta, Alex Amorim é o jogador do Alverca com maior número de grandes oportunidades criadas (quatro), mas também é dos que mais recupera bola: 39.

Olhando para os números defensivos, recuperou 15 vezes a posse no meio-campo defensivo. Um registo muito perto do de Morten Hjulmand (18), o meio de cariz mais defensivo no meio-campo leonino.
Com capacidade para carregar a bola – fê-lo por 82 vezes nas nove jornadas anteriores – também se tem destacado no capítulo do passe. São 247 completados, pecúlio em que só é superado por Kaiky Naves e Meupiyou, centrais que, por norma, não arriscam tanto no passe.

E, para não variar, Amorim não tem medo de arriscar no passe e ter sucesso. São 84 vezes que conseguiu encontrar um colega mais avançado, novamente um registo máximo nos ribatejanos.
Depois de ter sido poupado no duelo da Taça da Liga, Amorim deve retomar a posição no onze no duelo da 10.ª jornada. E qualquer ideia que o Alverca tenha de surpreender o Sporting passará por ele.

