Reveja aqui as principais incidências da partida

Depois da vitória em Alvalade, o FC Porto regressava a casa com a oportunidade de desferir mais um golpe num rival, ainda que de forma indireta. Depois do empate do Benfica com o Santa Clara, os dragões sabiam que uma vitória os tornava, de facto, líderes isolados do campeonato.
Sem Alberto Costa e Martim Fernandes lesionados, a principal dúvida no FC Porto era sobre o lateral-direito e a escolha acabou por recair em Pablo Rosario, homem da confiança de Farioli. O dominicano entrou para uma defesa onde se estreou Kiwior ao lado do compatriota Bednarek, com Nehuén Pérez relegado para o banco.
Pese embora as mudanças, o FC Porto seguiu o guião habitual, muita posse de bola, controlo, mas falta de acutilância ofensiva. Tiago Margarido montou um Nacional num esquema de três centrais, com Matheus Dias a segurar os movimentos de Samu e um meio-campo povoado a impedir os rasgos de Froholdt, sendo que faltava um lateral-direito para fazer a diferença.
De resto, a vantagem chegou no primeiro remate enquadrado dos dragões na primeira parte. Num cruzamento vindo da direita, João Aurélio pisou inadvertidamente Borja Sainz. Luís Godinho foi convidado a ir ao VAR e assinalou penálti que foi convertido por Samu (31').
O 1-0 justificava-se no final dos 45 minutos, mas não deixava ninguém descansado para a segunda parte, naquela que era a exibição mais sem sal da era Farioli.

Tanto incidente, pouco futebol
A segunda parte pouco teve de futebol. Logo no início, Laabidi recuperou a bola alto e obrigou Diogo Costa a uma defesa atenta. O que se seguiu foi um conjunto de incidentes que interromperam autenticamente o ritmo de jogo.
Aos 49’, o jogo ficou interrompido devido a uma emergência médica na bancada, resolvida da melhor maneira. Aos 59’, três minutos depois de ter sido lançado para lateral-direito, Nehuén Pérez lesionou-se no tendão de Aquiles e saiu de maca.
Uma dor de cabeça para Farioli, que tinha percebido a insistência do Nacional em atacar pelo lado esquerdo para aproveitar as debilidades evidentes de Rosario. Um trabalhador esforçado, mas pouco mais que isso enquanto lateral.

Os minutos finais trouxeram alguma emoção. Pepê apareceu isolado e atirou por cima num primeiro momento, no segundo rematou para grande defesa de Lucas França. No momento de maior aperto, os dragões galvanizaram-se e conseguiram navegar os acréscimos por cima da partida.
Missão cumprida e o FC Porto enfim só no topo da tabela. Cinco jornadas, cinco vitórias e inalcançável no primeiro lugar.
Homem do jogo Flashscore: Borja Sainz (FC Porto)
