Reveja aqui as principais incidências da partida

Com o aproximar do final do campeonato, o sentimento de urgência começa a ser maior e a margem de manobra menor. Cada erro pode ser fatal e isso acaba por gerar duas reações: Arriscar e ignorar a possibilidade de falhar ou encolher-se e minimizar o risco.
Ainda que em posições bastante diferentes, Gil Vicente e Farense encontraram-se nesta 31.ª jornada da Liga dentro da incómoda luta pela manutenção. Os gilistas mais seguros no 14.º lugar e com uma almofada de cinco pontos em relação ao lugar de play-off, enquanto o Farense é o penúltimo classificado, com 21 pontos e a cinco da salvação.
Com Boavista a defrontar o Sporting e AFS a medir forças com o Benfica, as duas equipas tinham aqui uma oportunidade que não queriam desperdiçar, mas que também não pareceram completamente dispostos a arriscar para a agarrar.
A primeira parte foi parca em oportunidades. Só já perto do final é que apareceu um momento de emoção: uma perda de bola de Rony Lopes resultou num contra-ataque de Fujimoto porque Kaique – terceiro jogo a render o lesionado Ricardo Velho – mostrou reflexos perante o corte de Tomás Ribeiro (o único erro numa excelente exibição).
No segundo tempo pouco mudou. O clima era morno, o futebol dentro de campo também e a investida de Bamba, que apareceu na cara de Kaique (mais uma grande defesa) é que criou algum barulho nas bancadas bem compostas para um duelo entre adversários de zonas opostas do país em termos geográficos.

Foi já no final que um pouco mais de arrojo do Gil Vicente foi compensada. Na sequência de um canto, Kaique negou um primeiro cabeceamento, mas não conseguiu parar o remate de Bamba para o fundo das redes.
Festa para o Gil Vicente, desalento para o Farense. Com 32 pontos, os homens da casa têm uma almofada de oito pontos em relação ao AFS e praticamente garantiram a manutenção. Os algarvios estão no 17.º posto, com 21 pontos, os mesmos do Boavista, último classificado.
Homem do jogo Flashscore: Bamba (Gil Vicente).
