Os apoiantes começaram a concentrar-se nas bermas das estradas de acesso ao quartel general cerca de duas horas antes da hora prevista de partida do autocarro da equipa e nem o corte da estrada de acesso à infraestrutura, pela GNR, impediu cerca de duas centenas de incentivarem os jogadores mesmo junto ao portão.
“Eu quero o Sporting campeão”, foi o cântico que acompanhou a partida dos jogadores, imediatamente seguidos pelos apoiantes em cortejo pedonal que entupiu a saída da via que liga o complexo leonino à estrada nacional.
Mas os primeiros a saudar a equipa à saída de Alcochete foram mesmo vários jovens dos escalões de formação que residem na Academia e se concentraram junto ao portão para darem também o seu incentivo.
À saída da estrada de Malhada de Meias, que faz a ligação entre a Nacional 4 e o quartel general dos verdes e brancos, uma tarja avisava que “no estádio ou na rua, o leão não recua”.
Esta completava várias inscrições de incentivo escritas, nos últimos dias, no asfalto, onde se destacavam um pedido, “façam história”, e o mote dado pelo treinador, Rui Borges, no dia da sua apresentação: “Quando faltar inspiração, que não falte atitude”.
Atitude, precisamente, foi o que tiveram alguns adeptos que ajudaram a GNR a localizar os donos de duas viaturas, que tinham ficado mal estacionadas e a impedir a passagem do autocarro. Problema detetado mais de meia hora antes da saída da equipa e resolvido atempadamente.
Os apoiantes concentravam se sobretudo junto às rotundas, locais onde o autocarro dos leões era obrigado a abrandar, mas a maior mancha verde estava mesmo na última rotunda de acesso à autoestrada A12 e à ponte Vasco da Gama, por onde a comitiva seguiu em direção ao Estádio da Luz, à procura de revalidar o título de campeão nacional e repetir o 'bi' mais de 70 anos depois.