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Bruno Lage: "Fomos equipa, fomos família, fomos tropa, dentro e fora de campo"

Bruno Lage, treinador do Benfica
Bruno Lage, treinador do BenficaMIGUEL RIOPA / AFP / AFP / Profimedia

Bruno Lage, treinador do Benfica, considerou justo o triunfo por 0-3 diante do Gil Vicente, no jogo em atraso da 24.ª jornada do campeonato, considerando que foi ultrapassada "mais uma final" na luta pelo título, agora com oito jogos por disputar.

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Análise ao jogo: "É um resultado justo. Foi uma entrada boa, controlámos o jogo, criámos várias oportunidades e penso que o resultado nos fica muito bem. Sabíamos da importância do jogo, de começar bem o ciclo pós-interrupção para as seleções, entrar com uma boa exibição e um bom resultado. E foi mais uma final que ultrapassámos."

Confiança da equipa: "É o que tenho dito ao longo dos tempos. Tínhamos de encontrar esta consistência, que tinha de vir com tempo de treino, repetições, dinâmicas. E depois é aquilo a que assisti hoje. Falámos ontem sobre isso. Fomos equipa, fomos família, fomos tropa. Dentro e fora de campo. Foi um apoio fantástico e permitiu à equipa estar sempre tranquila e criar oportunidades. Estamos felizes. Independentemente de quem jogue, temos de exigir isto aos jogadores".

Belotti titular: "Optámos por jogar com os que permaneceram connosco, porque fizeram duas semanas de treino muito boas. E acho que acertámos nessa decisão. Bruma, Belotti e Amdouni estiveram muito bem e o meio-campo tem sido o habitual. É isso que pretendemos. Independentemente de quem jogue, tirar as dinâmicas necessárias. O Gil Vicente é uma equipa interessante a jogar, joga em sistemas diferentes a defender e atacar, e nós tínhamos de perceber bem esse posicionamento para depois criar as oportunidades. E, curiosamente, o primeiro golo nasce do lado estratégico e, claro, do talento dos jogadores".

Lesão de Tomás Araújo: "Temos de dar continuidade à recuperação do Tomás. Não é nada de grave, mas temos de ter alguns cuidados".

Otamendi é o general nessa tropa de que fala? "É o capitão, general não. Está num momento muito bom e é um exemplo. Com 37 anos, a forma como treina, se prepara, e depois joga. Temos de nos agarrar a isso. Sentimos que estamos muito fortes, unidos. Toda a gente está, não só o Nico. Não leve a mal repetir-me, mas o sentimento de família, de estarmos juntos, de jogarmos em equipa... E depois a tropa, de estarmos juntos, irmos à guerra. Vão ser várias finais e temos de ter esta mentalidade".

Importância de acertar o calendário: "Claro que sim. Nunca é bom ter jogos em atraso porque olhamos para a tabela e vemos a diferença de pontos. Já andámos assim várias semanas quando foi o Nacional, agora este... Mas enfim, o mais importante é que a equipa soube sempre dar resposta. Chegámos a entrar em campo a 11 pontos do adversário e a equipa entrou sempre calma. O mais importante é percebermos o momento em que estamos e, no jogo, comprovar isso".

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