No Estádio José Alvalade, em Lisboa, no momento do primeiro golo do FC Porto, ocorreu uma quebra de vidros do guarda-corpos da zona onde estavam os adeptos visitantes, no piso superior da bancada, que acabaram por atingir os adeptos leoninos que estavam em baixo, com 17 destes a ficarem feridos.
“A instauração ocorreu na sequência da conversão do processo de inquérito n.º 02 – 2025/2026, tramitado na Comissão de Instrutores da Liga Portugal. O processo foi enviado, no dia 4 de novembro de 2025, à Comissão de Instrutores da Liga Portugal, ficando excluída a publicidade até ao fim da instrução”, refere o CD da FPF em comunicado divulgado esta segunda-feira.
No processo de inquérito em causa, o organismo disciplinar já tinha decidido pelo arquivamento parcial no que diz respeito à factos atribuídos ao Sporting, uma vez que não existiam dados para fundamentar uma sanção ao clube por “incumprimento de quaisquer normas regulamentares”.
Num outro processo ainda relativo a este jogo, que o FC Porto venceu por 1-2, os leões foram punidos com o encerramento do setor A17 durante um jogo, devido ao arremesso de objetos.
O castigo incidiu sobre o arremesso de “vários objetos, nomeadamente isqueiros, na direção dos jogadores da FC Porto, que festejavam o primeiro golo da sua equipa”, tendo um deles atingido Zaidu.
Logo que foi conhecido o castigo, os bicampeões nacionais decidiram apresentar um recurso, com pedido de providência cautelar, para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).
