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Eleições Benfica: Vieira recusa revelar preferência para presidente e pede união

Luís Filipe Vieira não revelou preferência
Luís Filipe Vieira não revelou preferênciaLUSA

O antigo presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, um dos candidatos derrotados na primeira volta das eleições, recusou revelar o seu sentido de voto, defendendo que o clube deve “unir-se à volta” do dirigente máximo eleito.

"Não vou dizer em quem vou votar,” afirmou Vieira, sem hesitar, mesmo confrontado com o facto de Bruno Batista, o seu diretor de campanha, já ter anunciado que iria votar em Rui Costa na segunda volta deste sábado: “Isso é um problema dele, não é meu. Amanhã (domingo) já temos um presidente e o Benfica deve unir-se à volta dele, não vale a pena andarem com especulações. Precisamos é de ganhar rapidamente, a ver se nos unimos todos. O presidente da Mesa da Assembleia Geral vai ter uma importância muito grande”.

Luís Filipe Vieira, que a 25 de outubro foi o terceiro colocado entre os seis concorrentes iniciais, com 13,86% das preferências, admitiu ainda poder reconsiderar no seu corte de relações com Rui Costa e até voltar a candidatar-se no futuro, mesmo atendendo ao facto de ter 76 anos de idade.

Há sempre um timing para fazer as coisas. Acho que admito (voltar a falar com Rui Costa), toda a gente admite. Agora, é preciso ir votar. Voltar a candidatar-me? Só Deus saberá”, afirmou, sem nunca manifestar oficialmente qualquer apoio a Rui Costa ou João Noronha Lopes, os dois candidatos à presidência do clube encarnado.

O presidente em funções, Rui Costa (Lista G), e o gestor João Noronha Lopes (Lista F) disputam a presidência do clube lisboeta numa segunda volta, depois de terem sido os dois candidatos mais votados no sufrágio de 25 de outubro.

Fora da corrida ficaram o antigo presidente Luís Filipe Vieira (13,86%), João Diogo Manteigas (11,48%), Martim Mayer (2,10%) e Cristóvão Carvalho (0,18%).

Na votação, os sócios do Benfica depositam quatro boletins em urna, para os três órgãos sociais (Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral) e para o órgão estatutário Comissão de Remunerações.

Esta segunda volta decorre, novamente, com voto físico, entre as 08:30 e 22:00 no continente e Madeira, e com janela horária adaptada nos Açores e restantes locais no estrangeiro.