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Nacional: "É importante voltarmos à forma em que estávamos antes. Tivemos muitos jogadores fora e estes dias servem para reconectar. Queremos continuar a olhar em frente, sabendo que o que já fizemos está feito, e focar-nos nos novos desafios. O Nacional fez grandes jogos e temos de estar preparados para uma equipa bem trabalhada, com variabilidade com bola e muita pressão".
Lesionados, sobretudo no lado direito da defesa. Quem vai jogar? "Temos vários cenários em avaliação, diferentes jogadores e opções do ponto de vista tático. Vamos decidir em breve. Neste período temos tido pouca sorte, com o Martim (Fernandes), o Francisco (Moura), o Luuk (de Jong) e o Eustáquio - que, felizmente, já está recuperado. (...) A lesão do Alberto foi por excesso de carga. Quando alguém falha, outro tem de estar pronto para ir a jogo".
Manter o foco? "É um desafio para todos. Mas é isto que queremos. É desgastante, física e emocionalmente, mas a competição é o que procuramos. Nos momentos de dificuldade, a forma como reagimos às ausências mostra aquilo que queremos ser. Temos o grande exemplo do Mora: não começou como titular nos primeiros três jogos, o Gabri não estava bem, demos-lhe oportunidade e fez um grande jogo contra o Sporting. É isso que todos têm de fazer: estar prontos".

Eustáquio e Gabri? "Sim, estão de volta. Treinaram bem e estão disponíveis para a equipa".
Os sacrifícios de Rodrigo Mora
Conversas com Rodrigo Mora sobre aspetos defensivos: "Não é só com ele, mas os avançados têm de melhorar a forma como defendem sem bola. As recuperações são fundamentais, e eles têm feito um bom trabalho – o William, o Borja, o Luuk… Se queremos alcançar algo, o sacrifício pela equipa é essencial. Os avançados têm o privilégio de receber muitas bolas, mas também têm de ajudar a defender e compensar zonas desprotegidas".
Froholdt: "O que mais me surpreendeu foi o impacto e a forma como se adaptou tão rápido. Não o conhecia antes de chegar, foi um dos primeiros nomes colocados em cima da mesa pela direção e fiquei com boas sensações. É ainda melhor do que mostrava nas imagens. Agora, é importante que continue a evoluir em certas áreas. É um jogador que todos gostam porque corre por três ou quatro e contagia. Representa bem o espírito desta equipa".

O papel de Kiwior e os elogios dos adeptos
Kiwior: "É um jogador que, quando atuou no Spezia, em Itália, jogou como número 6. Pode fazer essa posição ou jogar como defesa-central. Tem experiência em várias funções. Onde precisarmos dele, estará disponível".
Mindset certo após a pausa? "Tem de estar, não há outra forma. Para mim é muito claro: temos de fazer um teste de realidade. Há dois meses lembrava-me do ambiente negativo, do que se dizia de mau. E, em dois meses, já nos pintam como os maiores, loiros e de olhos azuis. Não é essa a realidade. Os jogadores não eram tão maus antes, nem são tão bons agora. O entusiasmo dos adeptos é algo que temos de saber gerir e potenciar. É um privilégio e merecemos esse apoio em todos os jogos. O desafio é manter a calma, os pés no chão e continuar a trabalhar forte".
William: "Ainda estamos a avaliar hoje. Não quero correr riscos se a situação não estiver clara. Se não estiver pronto, temos outros jogadores que podem ajudar. Está a treinar individualmente e vamos ver".