O médio do FC Porto concedeu uma extensa entrevista ao jornal OJOGO onde abordou a mudança da Arábia Saudita para Portugal, as ideias trazidas por Francesco Farioli e os objetivos para esta época de azul e branco.
Arábia Saudita e Portugal: "São dois mundos diferentes, a Liga Portugal é muito superior a nível técnico-tático. Notei logo isso nos primeiros treinos, ainda antes do Mundial, e agora também se nota na velocidade de execução e na qualidade dos jogadores. Tive a sorte de trabalhar com grandes jogadores lá, mas a Liga Saudita era diferente. Eu sempre defendi que era muito melhor do que as pessoas pensam, acredito que Al Hilal demonstrou isso no Mundial de Clubes e respeito sempre o sítio de onde venho, mas obviamente que aqui encontrei um grupo com grande qualidade".
Mundial de Clubes: "Foi uma competição nova para todos, principalmente para mim que tinha acabado de chegar. Foi uma mudança muito grande no final de uma época que não foi boa. Ficámos com a sensação de que era uma boa oportunidade, mas tivemos de virar página e começar a nova época numa forma muito melhor do a anterior. No primeiro jogo até estivemos bem, mas a derrota contra o Inter Miami afetou-nos muito. O último jogo foi muito estranho, muito dividido, e ficámos com um amargo de boca. Agora isso mudou, porque o Clube decidiu trocar de treinador e isso altera muita coisa. Queremos estar focados, sem entrar em comparações, e virar a página sem esquecer os erros do passado para não voltarmos a cometê-los. Temos de crescer como equipa para vencer todos os jogos".
Farioli: "Foi uma competição nova para todos, principalmente para mim que tinha acabado de chegar. Foi uma mudança muito grande no final de uma época que não foi boa. Ficámos com a sensação de que era uma boa oportunidade, mas tivemos de virar página e começar a nova época numa forma muito melhor do a anterior. No primeiro jogo até estivemos bem, mas a derrota contra o Inter Miami afetou-nos muito. O último jogo foi muito estranho, muito dividido, e ficámos com um amargo de boca. Agora isso mudou, porque o Clube decidiu trocar de treinador e isso altera muita coisa. Queremos estar focados, sem entrar em comparações, e virar a página sem esquecer os erros do passado para não voltarmos a cometê-los. Temos de crescer como equipa para vencer todos os jogos".

Estreia no Dragão, com o Twente: "Foi emocionante, não vou mentir, porque quando fui expulso estava irritado, magoado e triste e nunca esperei que os adeptos me apoiassem daquela maneira, levantando-se para me aplaudir. Mesmo tendo sido só um jogo amigável irei recordá-lo durante toda a vida. Quando acabou falei com a minha família e eles ficaram felizes por ver que me estou a adaptar bem. Aconteça o que acontecer temos de dar sempre tudo, esse foi um momento infeliz para todos, obviamente, mas a reação dos adeptos foi memorável e quero agradecer-lhes a todos".
Meio-campo do FC Porto: "O Victor Froholdt acabou de chegar, mas já vimos coisas muito boas dele. O Alan Varela é um dos líderes do grupo e uma peça-chave, porque o médio defensivo é muito importante neste sistema. Temos visto coisas boas e eu sinto-me muito confortável a jogar com eles, porque são dois 'cavalos' que correm muito e vão a todas. Não só eles, mas todos os jogadores têm essa vontade de lutar juntos e de correr mais do que os adversários. Essa é a essência do FC Porto, dar tudo dentro do campo. São dois bons exemplos de jogadores com quem me sinto confortável a jogar, algo que só vai melhorar com o tempo. São duas boas peças".
Objetivo: "Queremos recuperar a essência do FC Porto, tanto nós como os adeptos. Todos sabem o que é preciso fazer: ganhar jogos, voltar a ser competitivo, voltar a mostrar garra, a sermos agressivos e ir com tudo, jogando um futebol muito vistoso, efetivo e vertical, não sofrer golos, ser uma família e uma verdadeira equipa. Acho que estamos no caminho certo, mas ainda há muito trabalho pela frente".