Recorde as incidências da partida
Hugo Oliveira (treinador do Famalicão):
“Acima de tudo hoje é um resultado da competência daquilo que foi o trabalho da pré-temporada, mas também da solidez, que obviamente vem da época passada. Um clube que tem identificação com o treinador e que já conhece as ideias. A chegada de alguns jogadores para acrescentar, tudo isso proporcionou uma pré-temporada positiva, tirando a situação do Óscar, como já falamos.
O jogo de hoje, a demonstração de competência, caminhou dentro daquilo que nós trabalhamos e, quando se joga como se treina está-se mais perto de ganhar.
Uma vitória que eu acho que acaba por ser justa e dedicada completamente ao Óscar que joga connosco, lado a lado, e também aos nossos adeptos, porque fizeram com que jogássemos com mais um.
Em relação à questão europeia, isto está a começar, é apenas um jogo, ganhamos três pontos. É lema deste clube, é a nossa forma de estar. Queremos amanhã ser melhor do que hoje, e no final fazem-se as contas.
Obviamente que queremos crescer, obviamente que ainda há muito para fazer. É apenas o primeiro jogo, contra um adversário extremamente competente, uma das equipas da Liga com mais rigor, com princípios mais definidos. É uma equipa que está a fazer uma boa prestação europeia, e desejo-lhe desde já sorte para o próximo jogo, e acredito que vão ganhar a eliminatória. E nós, jogando contra essa equipa, tentámos impor o nosso jogo, e fomos competentes, porque jogamos como trabalhamos.”
Vasco Matos (treinador do Santa Clara):
“Falhou quase tudo. Não entrámos bem no jogo. Uma entrada muito apática. Vitória justíssima da equipa de Famalicão. Conseguiu tirar partido do seu jogo com bola, da qualidade do seu jogo, da qualidade dos seus jogadores. E nós não tínhamos capacidade para parar o adversário. Essa é que é a grande realidade.
O problema não foi o primeiro golo. O Famalicão esteve muito melhor, isso nem sequer tem discussão. As grandes situações de perigo, e foram algumas, foram muitas de transição, perdas de bola no nosso lado. Obviamente com maus posicionamentos, obviamente com pouca interpretação daquilo que o jogo estava a pedir.
Obviamente que às vezes montamos a três, outras vezes montamos a quatro, em função da pressão do adversário, e hoje não conseguimos ter sucesso nisso. Simplesmente foi isso, nem sequer há muita discussão, nem sequer dá para falar muito porque nem sequer entrámos no jogo.
Na segunda parte, quando mexemos, estávamos a melhorar, sofremos aquele golo, mas nunca fomos a equipa costumamos ser. Por isso temos que encarar isto e levantar já a cabeça, porque quinta-feira temos um jogo importante.
Temos que apresentar os melhores jogadores na quinta-feira, isso para mim é claro e hoje claramente não fomos a nossa equipa, temos que olhar para o jogo e perceber quem está mais pronto e é esses que têm que entrar em campo. Os jogadores estão mais preparados, mas também não vamos fazer disto uma catástrofe.
A equipa tem tentado fazer um excelente trabalho, hoje de facto não foi um jogo bom, foi um jogo mau. Temos que tentar perceber o porquê, obviamente que dá para perceber muita coisa. Temos que nos agarrar ao trabalho, àquilo que é a nossa organização e essa hoje também não esteve no limite. Por isso, é olhar para a frente, levantar a cabeça de toda a gente, há energia boa ali dentro do nosso grupo de trabalho.”