"Foi uma combinação de fatores. Da minha parte, estava a pensar em dar esse passo. Não tinha a certeza. Tenho uma relação muito boa com o meu pai. Aconselha-me principalmente sobre como reagir a uma situação ou como lidar com um período difícil. Nunca me disse para sair ou algo do género. Perguntou-me como me sentia", explicou, citado pelo jornal Gazetta.
"Se tivesse escolhido sozinho, teria dito para sair. Mas não tenho a certeza porque também amava o Panathinaikos. Gostava da rotina diária. E a minha zona de conforto teve um papel importante. A mudança assusta. Agora, olhando para trás, percebo que não devia ter tido tanto medo. Porque acabaria por acontecer", reconheceu.

O avançado explicou ainda que uma conversa com o presidente do Panathinaikos acabou por ser determinante para permanecer mais uma temporada.
"A razão pela qual não aconteceu naquele ano foi porque tive uma conversa com o presidente, a quem sou muito grato por me ajudar com todos os meus problemas, todos os anos. Estava ao meu lado nos treinos e atrás das câmaras. Está sempre presente para todos os jogadores, mesmo que não pareça, porque não quer que seja óbvio".
"Teve um papel importante porque disse-me que gostaria que ficasse mais um ano para ajudar a equipa porque queria que ganhássemos o campeonato juntos. No final, isso não aconteceu por várias razões. Não foi uma escolha minha, tinha um contrato. Tive de o ouvir e respeitar a sua opinião", concluiu.
