Recorde as incidências da partida
João Nuno (treinador do Estrela da Amadora):
“Foi um jogo em que não entrámos bem. O Arouca teve dois cantos e até ao intervalo só dá Estrela e tivemos bolas para podermos fazer mais golos. Sabíamos que o jogo não estava fechado e o Arouca não tinha nada a perder, jogou e para cima de nós de qualquer forma.
Tivemos várias oportunidades para fazer o 3-0 e houve algum facilitismo da nossa parte. Não posso olhar para isso de outra forma, ter permitido ao Arouca ter cantos. O golo é mérito do jogador do Arouca e pô-los a acreditar. Fizemos o 3-1 e a vitória é justa.
A intranquilidade que sentimos vem de termos vários jogadores com pouca experiência de Liga e a equipa ainda se sentir demasiado, vamos precisar de trabalho tático e mental.
Ganhar em casa é muito bom. O jogo de que mais gostei foi o do Rio Ave, e no final levámos zero pontos para casa. É bom ganhar aqui, como foi bom ganhar por 5-3 fora de casa (Casa Pia)".
Vasco Seabra (treinador do Arouca):
“Retiro deste jogo um apoio muito grande da equipa, porque não é fácil virmos de uma adversidade de cinco derrotas e chegarmos aqui com esta mentalidade, força e espírito coletivo que demonstram a família que temos.
Sentimos uma paixão muito grande, gigante, pelo jogo da equipa que treinamos porque o mais fácil seria, e perdoem-me a expressão, 'chutar o balde' - uma equipa que está desligada entre si, ou enquanto equipa, enquanto grupo, que não confia totalmente nas suas capacidades e no processo. Mas não se dá por vencida.
Há que analisar as coisas que são bem feitas e as que são menos bem feitas, fazermo-lo na vitória e na derrota. E são essa convicção e certeza que temos que nos dão a garantia de que vamos inverter”.
