“Fizemos o entrosamento do grupo, ganhámos tempo na entrada dos jogadores e conseguimos ganhar índices físicos, em relação a uma discrepância que podemos ter em alguns jogadores, devido à circunstância do mercado. Foi uma vantagem e, independentemente do resultado, foi uma semana ganha. Deu para fortalecermos o grupo, aumentar os índices físicos e conseguir melhorar”, expressou o treinador.
Em conferência de imprensa de antevisão ao duelo, João Pereira quer o Casa Pia a entrar “forte e focado desde o primeiro minuto”, sendo “inegociável” a entreajuda que tem de existir na equipa casapiana, frente a um adversário “com maturidade”.

“Tivemos um dia mau, e não podemos ter esse dia mau. O que teremos de fazer é dar uma resposta. Não estamos numa altura para falar, estamos numa altura para agir, e este grupo está com força e motivação para agir e dar a volta à situação, tal como no ano passado, em que acabámos a fazer história. Tivemos mais tempo para trabalhar e vamos continuar a ter tempo. A direção e os jogadores confiam”, frisou.
Depois do desaire por 2-0 na receção ao Nacional, João Pereira abordou o embate com a expectativa de, ao contrário da última visita, ir a Arouca jogar “11 contra 11” e com o relvado “em melhores condições”, prometendo mexidas na equipa titular.
“Mudanças vão existir, porque temos de as fazer. Não é o último resultado que vai validar as alterações, mas porque efetivamente sentimos que precisamos de fazer mudanças. Os jogadores que não têm tido tanto espaço também merecem ter as oportunidades. A competitividade interna aumentou e isso faz com que a margem de erro seja cada vez menor. O plantel não tem de encarar como pressão, mas sim como algo que lhes dá prazer”, disse o técnico, com 33 anos e natural de Coimbra.
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Abdu Conté, Xander Severina e Dailon Livramento reforçaram o clube nos últimos dias de mercado, mas João Pereira não rejeitou a hipótese de poder apostar neles, não contando com Ricardo Batista, Yassin Oukili, Kelian Nsona e Clau Mendes, todos lesionados.
“A forma como o Casa Pia construiu o percurso na Liga foi com muito trabalho e mentalidade competitiva. Se não tivermos isso, não somos o Casa Pia. O foco tem de estar em sermos o Casa Pia, com trabalho e mentalidade competitiva”, vincou.
O Casa Pia, 15.º, com três pontos, visita o Arouca, nono, com cinco, pelas 18:00 de domingo, em duelo da quinta jornada da I Liga de futebol, no Estádio Municipal de Arouca, que vai ter a arbitragem de Ricardo Baixinho, da associação de Lisboa.