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Kiwior: "No FC Porto tenho o que me faltava no Arsenal, ou seja, jogar regularmente"

Jakub Kiwior, central do FC Porto, está ao serviço da seleção da Polónia
Jakub Kiwior, central do FC Porto, está ao serviço da seleção da PolóniaČTK / imago sportfotodienst / PIOTR KUCZA/FOTOPYK

Jakub Kiwior, central polaco de 25 anos, trocou o Arsenal pelo FC Porto, no verão, e rapidamente impôs-se como titular, formando uma dupla com o compatriota Bednarek.

Atualmente ao serviço da seleção polaca, que esta sexta-feira mede forças com os Países Baixos, naquela que pode ser a 40.ª internacionalização de Jakub Kiwior, o central deu uma entrevista ao site Laczy nas Pilka, onde falou sobre a nova etapa na carreira, ao serviço do FC Porto

Mudança de Arsenal pelo FC Porto: "Em termos de Liga, pode parecer um passo atrás, mas em termos de clube, não foi. No FC Porto tenho o que me faltava em Londres, ou seja, jogar regularmente. Sinto-me muito bem aqui. Foram decisões acertadas. No caso do FC Porto, não havia muito para analisar – qualquer pessoa que se interesse por futebol sabe como este clube é grande."

Mikel Arteta: "A última conversa com o Arteta não foi difícil. Na altura, já sabíamos que eu iria para o FC Porto por empréstimo. O treinador salientou a importância do clube e desejou-me boa sorte. Mais difícil foi a conversa anterior, quando pedi para ser emprestado. Nunca fiz isso antes, mas senti que chegara o momento de falar com ele a sós. Ele compreendeu-me e apoiou-me."

Chegada ao FC Porto: "Foi uma pena que a transferência tenha sido concluída literalmente um dia antes do encerramento da janela de transferências. Antes de conhecer a equipa, ainda estava no estágio da seleção. Só depois dos jogos contra os Países Baixos e a Finlândia é que eu e o Bednarek voámos para Portugal."

Os números de Jakub Kiwior
Os números de Jakub KiwiorFlashscore

Integração no FC Porto: "Felizmente, tive tempo para me preparar bem taticamente. O treinador teve várias conversas individuais comigo, explicou os detalhes e analisou o jogo. Graças a isso, tive logo a oportunidade de entrar na equipa. Foi um sinal muito positivo para mim: pela primeira vez num clube novo, joguei logo desde o início."

Transferências na carreira: "É difícil comparar estas situações. Pessoalmente, não considero nenhuma delas um passo atrás. Ok, troquei o Anderlecht pela liga eslovaca, o que pode parecer estranho, mas para mim foi um passo em frente. Na Bélgica, joguei na formação, e na Eslováquia entrei no futebol sénior. Foi a primeira vez que morei sozinho, cuidei das minhas coisas, e ainda estava perto o suficiente de casa para que os meus pais me visitassem quase todas as semanas."

Dupla com Bednarek: "Durante os jogos, conversamos em polaco na maioria das vezes. Às vezes, basta um olhar ou uma palavra e já sabemos do que se trata. Mas quando há mais jogadores envolvidos, claro que passamos para o inglês."

Falar polaco com os companheiros: "Preferimos ficar pelo inglês, embora alguns tenham curiosidade em aprender polaco. O Deniz Gul, em particular, tem jeito para isso."

Paixão pelo desporto: "O meu pai levava-me mais a jogos de hóquei do que de futebol. Gostava muito, mas nunca se falou em tornar-me jogador de hóquei. Desde pequeno que treinava futebol, e isso sempre esteve em primeiro lugar."