Atualmente ao serviço da seleção polaca, que esta sexta-feira mede forças com os Países Baixos, naquela que pode ser a 40.ª internacionalização de Jakub Kiwior, o central deu uma entrevista ao site Laczy nas Pilka, onde falou sobre a nova etapa na carreira, ao serviço do FC Porto.
Mudança de Arsenal pelo FC Porto: "Em termos de Liga, pode parecer um passo atrás, mas em termos de clube, não foi. No FC Porto tenho o que me faltava em Londres, ou seja, jogar regularmente. Sinto-me muito bem aqui. Foram decisões acertadas. No caso do FC Porto, não havia muito para analisar – qualquer pessoa que se interesse por futebol sabe como este clube é grande."
Mikel Arteta: "A última conversa com o Arteta não foi difícil. Na altura, já sabíamos que eu iria para o FC Porto por empréstimo. O treinador salientou a importância do clube e desejou-me boa sorte. Mais difícil foi a conversa anterior, quando pedi para ser emprestado. Nunca fiz isso antes, mas senti que chegara o momento de falar com ele a sós. Ele compreendeu-me e apoiou-me."
Chegada ao FC Porto: "Foi uma pena que a transferência tenha sido concluída literalmente um dia antes do encerramento da janela de transferências. Antes de conhecer a equipa, ainda estava no estágio da seleção. Só depois dos jogos contra os Países Baixos e a Finlândia é que eu e o Bednarek voámos para Portugal."

Integração no FC Porto: "Felizmente, tive tempo para me preparar bem taticamente. O treinador teve várias conversas individuais comigo, explicou os detalhes e analisou o jogo. Graças a isso, tive logo a oportunidade de entrar na equipa. Foi um sinal muito positivo para mim: pela primeira vez num clube novo, joguei logo desde o início."
Transferências na carreira: "É difícil comparar estas situações. Pessoalmente, não considero nenhuma delas um passo atrás. Ok, troquei o Anderlecht pela liga eslovaca, o que pode parecer estranho, mas para mim foi um passo em frente. Na Bélgica, joguei na formação, e na Eslováquia entrei no futebol sénior. Foi a primeira vez que morei sozinho, cuidei das minhas coisas, e ainda estava perto o suficiente de casa para que os meus pais me visitassem quase todas as semanas."
Dupla com Bednarek: "Durante os jogos, conversamos em polaco na maioria das vezes. Às vezes, basta um olhar ou uma palavra e já sabemos do que se trata. Mas quando há mais jogadores envolvidos, claro que passamos para o inglês."
Falar polaco com os companheiros: "Preferimos ficar pelo inglês, embora alguns tenham curiosidade em aprender polaco. O Deniz Gul, em particular, tem jeito para isso."
Paixão pelo desporto: "O meu pai levava-me mais a jogos de hóquei do que de futebol. Gostava muito, mas nunca se falou em tornar-me jogador de hóquei. Desde pequeno que treinava futebol, e isso sempre esteve em primeiro lugar."
