Ian Cathro (treinador do Estoril):
“Sem ser brilhantes, senti a equipa confortável no início do jogo, tivemos bola, conseguimos chegar ao último terço e aí falhámos em criar mais situações de perigo e perto do golo. Ao sofrer o golo os jogadores mostraram uma grande atitude, não deixaram a ansiedade crescer, e fizeram um bom trabalho para continuar organizados. Na segunda parte conseguimos criar oportunidades suficientes para fazer o segundo golo. Só tenho elogios para os jogadores e o que precisamos é de continuar a trabalhar.
O nosso desafio daqui para a frente é acalmar as coisas. Já tivemos jogos parecidos aos de hoje e a bola entrou. Precisamos de acalmar e acreditar que não é tão mau como parece. As soluções estão dentro do grupo e o trabalho que temos de fazer estamos a fazer”.
Tiago Margarido (treinador do Nacional):
“Sabíamos de antemão que ia ser um jogo difícil, frente a uma boa equipa, com bons talentos individuais.
Tivemos dificuldades em entrar no jogo, o Estoril surpreendeu-nos com a estrutura ofensiva que adotou e tivemos de fazer ajustes. Depois disso tivemos ascendente, marcámos, e na segunda parte o empate surge contra o sentido do jogo. Ainda tivemos oportunidades depois disso e a haver um vencedor seria o Nacional. Mas foi um excelente jogo de futebol.
Estamos a crescer. É o terceiro jogo consecutivo a pontuar na liga e o objetivo é continuar a evoluir, desenvolver o nosso modelo e sermos cada vez mais fortes. Pensamos abordar jogo a jogo, e já para o Famalicão queremos estar fortes.
O empate teve um sabor amargo porque tivemos as melhores oportunidades. Podíamos ter saído daqui com os três pontos. Quanto ao penálti do Estoril, ainda não vi as imagens, mas a bola não estava dominada por ninguém. Podemos interpretar para um lado ou para o outro e não percebo porque foi interpretado para o lado do Estoril”.