Recorde as incidências da partida
Ian Cathro (treinador do Estoril):
“Isto tem muito que ver com não nos obcecarmos sempre com uma certa identidade, digamos assim, face à nossa realidade, mas podemos ter sempre a mesma capacidade, mentalidade e atitude, e vai ser sempre o que vamos tentar - ganhar o jogo.
Jogávamos contra uma boa equipa e obviamente não conseguimos dominar a primeira parte em alguns momentos, mas acho que conseguimos entrar nas nossas dinâmicas. Não criámos muitas situações de golo, mas conseguimos chegar ao último terço.
Na segunda parte, não podemos separar a parte tática da psicológica e o que fazia sentido para nós naquele momento do jogo era manter robustez defensiva e não abrir certos espaços.
Mesmo na força que hoje mete no momento do duelo, este Rafik (Guitane) que temos hoje em dia é muito melhor do que o que encontrei quando cheguei. Tem evoluído e é um jogador especial”.
Carlos Vicens (treinador do SC Braga):
“Somos uma equipa acostumada a fazer quatro ou cinco mudanças no onze de jogo para jogo, pois seria impossível competir nos 30 jogos que já temos com 12 ou 13 jogadores.
Toda a gente tem as suas oportunidades, vamos vendo em função do que a equipa necessita e com isso disputamos as competições.
Uma primeira parte sem marcar vai levando a que cada vez se tome mais riscos e tente estar mais perto da baliza contrária.
Se queremos tentar ir com mais ímpeto, expomo-nos a algum contra-ataque, que acabámos por encontrar, e que aproximou o segundo golo do Estoril, mas era o que tínhamos de fazer, mas não conseguimos marcar.
Utilizámos gente a partir do banco e conseguimos sempre fazer algum dano e também refrescar a equipa."
