Recorde as incidências da partida
Vasco Matos (treinador do Santa Clara):
“Uma entrada muito forte, como tínhamos previsto. Sabíamos muito bem o que é que tínhamos para fazer. Os indicadores de pressão também foram muito bem delineados por nós e os jogadores identificaram isso muito bem. Chegámos à vantagem e depois poderíamos ter feito mais um golo."
"A equipa deu uma grande resposta nos primeiros 25 minutos. Depois, o Nacional equilibrou, teve uma bola parada (perigosa), mas a equipa deu sempre uma grande resposta. Na segunda parte, não entrámos tão bem quanto queríamos e tivemos de fazer um acerto em termos de posicionamentos. A partir daí tomámos conta do jogo. No cômputo geral, acho que o resultado podia ter sido mais dilatado."
"É um marco histórico, sem dúvida (igualar a melhor pontuação de sempre do clube). Estamos todos muito felizes com este e com mais alguns recordes que temos batido, mas não vamos parar por aqui. Temos muita ambição. Sabemos quem somos e de onde é que viemos, mas temos uma ambição e uma crença muito grande naquilo que é o nosso trabalho”.
Tiago Margarido (treinador do Nacional):
“Vínhamos com um plano de jogo. Sabíamos que o Santa Clara enquanto não está em vantagem no jogo se expõe mais e tenta pressionar mais alto. O facto de ter conseguido o golo cedo deitou um pouco por terra aquilo que era a nossa estratégia inicial."
"Foram mais inteligentes na adaptação àquilo que o jogo pedia, porque conhecem bem o seu estádio, conhecem bem as condições climatéricas que aqui acontecem. Estava muito vento e o Santa Clara sabia perfeitamente jogar com esse fator."
"Nós vínhamos com a intenção de fazermos o nosso jogo e mantermos a nossa identidade, sendo mais fortes fora de casa, tal como somos em casa. Prova disso é que tentámos jogar e tentámos ter mais bola. Os 62% de posse de bola validam isso. Contudo, a verdade é que queríamos chegar à baliza, principalmente na segunda parte, mas tornou-se bastante difícil".