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Liga Portugal: César Peixoto fala em "equipa humilde" do Gil, Ian Cathro afasta "crise" do Estoril

César Peixoto celebra triunfo em Barcelos
César Peixoto celebra triunfo em BarcelosMANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
Declarações após o jogo Gil Vicente e Estoril Praia (2-0), da sexta jornada da Liga portuguesa, disputado hoje no Estádio Cidade de Barcelos, em Barcelos.

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César Peixoto, treinador do Gil Vicente

Análise: “Era importante, depois do jogo que tínhamos feito em Braga, com uma vitória importante, não nos deslumbrarmos. Foi falado, foi trabalhado e esta equipa, apesar de jovem, demonstra uma maturidade acima da média. Encararam um jogo muito sério. Sabíamos que íamos ter pela frente um Estoril que é uma boa equipa, com bons jogadores, que nos ia dificultar muito a tarefa, mas acho que fomos uns justos vencedores, desde o primeiro minuto até ao último".

Fome de vencer: "Fomos uma equipa que soube sempre o que queria fazer, com bola e sem bola, sempre organizada, com intensidade e agressividade e a aproveitar os espaços. O que retiro deste jogo, além da qualidade, da alma, da organização e do espírito de grupo fantástico que nós temos, é a vontade e a fome de vencer, que me deixam mais feliz neste jogo".

Segunda parte: "Uma primeira parte em que dominámos, sempre no meio-campo ofensivo, criando muitas situações e não concedendo oportunidades ao adversário. Na segunda parte em que sabíamos que o Estoril ia ser mais agressivo e aí soubemos ter essa maturidade, esperar pelos momentos certos para depois aproveitar o espaço nas costas".

Humildade: "Não acredito que a equipa se vá deslumbrar com mais esta vitória, como eu não me deslumbro. Tem-se falado muito dos jogadores do Gil Vicente, mas vimos uma equipa humilde, organizada, trabalhadora, a sofrer quando tinha de sofrer e a baixar as linhas quando tinha de baixar”.

Ian Cathro, treinador do Estoril Praia

Análise: “Acho que podemos fazer várias análises básicas (ao jogo), mas o mais importante, num momento como este, é não tentar chegar a conclusões demasiado rápido, pensar um pouco mais, e depois arranjar soluções. A primeira parte que fizemos não representa a nossa equipa, os nossos jogadores e a nossa atitude em campo. Temos de garantir que isto não se repete. Temos de trabalhar".

Segunda parte: "Foi um jogo diferente na segunda parte, mais competitivo, mas não podemos esquecer que é muito difícil estar sempre atrás do resultado, com outra equipa que está confiante. Mas isto não vai dar drama, não vai dar crise. Nós vamos trabalhar com sentido, seguindo o nosso caminho. Não foi um dia bom, a primeira parte não é a nossa equipa. Temos de perceber exatamente o porquê e trabalhar nisso para garantir que não acontece mais vezes”.

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