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Liga Portugal: Declarações dos treinadores após o Alverca-Gil Vicente (0-4)

César Peixoto, treinador do Gil Vicente
César Peixoto, treinador do Gil VicenteMIGUEL A. LOPES/LUSA

Declarações após o jogo Alverca-Gil Vicente (0-4), a contar para a nona jornada da Liga Portugal, disputado esta sexta-feira em Alverca.

Recorde as incidências da partida

Custódio Castro (treinador do Alverca):

“Trabalhamos para tentar conquistar pontos, mas mais do que o resultado houve coisas na nossa exibição que não esperávamos.

Não apresentámos a agressividade e a atitude competitiva que temos tido. Foi isso que sentimos falta. Também tivemos alguns erros que nos penalizaram, não tirando mérito à equipa do Gil Vicente.

A nossa época tem sido desafiante desde o início. Temos que ter alguma noção das expectativas e para onde caminhamos. Esse é o primeiro ponto, pois sei que as coisas mudam rapidamente no futebol.

Esta semana será um grande desafio pois jogamos com o Sporting e também pelas lesões que infelizmente temos tido. Sinto que vivemos num país de pessoas que julgam e outros que são julgados. Sinto-me muito bem no papel de ser julgado, no papel de desafiador. Faço acreditar aos jogadores que tudo é possível.

Paragem para as seleções foi prejudicial para a equipa? Não olho para as paragens dessa forma. Como dizia um treinador que tive: depois do baptizado não faltam padrinhos. Avaliamos as coisas depois de acontecerem. Sabemos que o crescimento da equipa não será linear, mas tem que acontecer, pois é importante para o Alverca. O desafio é aumentar o nível competitivo”.

César Peixoto (treinador do Gil Vicente):

“Não diria que tivemos uma noite perfeita porque perdemos o Luís (Esteves) para o próximo jogo. Acho que demos uma resposta forte, afirmativa e voltámos a ser a nossa melhor versão. 

A forma como reagimos é que define as grandes equipas e os jogadores deram uma grande resposta. Acho que foi uma vitória totalmente justa do Gil Vicente.

Terceiro golo importante para o desfecho do jogo? Ao intervalo corrigimos para acertar a nossa pressão. Avisei os jogadores que o 2-0 é um resultado perigoso, mas fizemos o terceiro golo e depois de ficarmos com menos um conseguimos estar em cima deles e criar oportunidades de golo. Foi um grande jogo da minha equipa. Acreditaram no plano e na estratégia, estivemos organizados, por isso acho que o Gil foi sempre uma equipa muito competitiva.

(Interesse manifestado por Pablo em representar a seleção de Portugal) Acho muito bem. É um jogador que nasceu cá, tem mostrado uma qualidade fantástica, trabalha muito sem bola e é muito importante para nós”.

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