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Liga Portugal: Declarações dos treinadores após o Estoril-AFS (3-1)

Ian Cathro, treinador do Estoril
Ian Cathro, treinador do EstorilMIGUEL A LOPES/LUSA
Declarações na conferência de imprensa após o jogo Estoril Praia-AFS (3-1), a contar para a quinta jornada da Liga Portugal, realizado este sábado no Estádio António Coimbra da Mota, em Cascais.

Recorde as incidências da partida

Ian Cathro (treinador do Estoril Praia):

“Longe de fazer o jogo perfeito, acho que conseguimos fazer um jogo muito competente, na nossa forma de jogar futebol. Podemos dizer isso pelos primeiros 70 minutos. Depois, houve um bocadinho de caos na parte final, mas eu vejo a maneira como os jogadores trabalham e quero que nos foquemos todos na qualidade de trabalho e do jogo. Fizeram um trabalho muito competente e de qualidade.

O Lominadze está a perceber as nossas dinâmicas e a mostrar as capacidades e qualidades que ele tem. Estão todos no processo de apanhar as nossas dinâmicas e entrar na nossa forma de jogar. Cada um traz qualidades e características diferentes. O médio tem importância no nosso jogo e precisamos de características diferentes, pelo adversário à nossa frente e pelo tipo de jogo que queremos fazer.

Não podemos repetir algumas coisas que aconteceram no nosso lado esquerdo, perdemos o controlo e havia alguns jogadores cansados, com erros individuais. O mais provável é, nos próximos meses, não fazermos jogos perfeitos, mas vamos tentar melhorar em todos os aspetos, para conseguir chegar a um ponto em que estaremos sempre mais perto de fazer jogos cada vez mais competentes. É muito difícil fazer isso”.

José Mota (treinador do AFS):

“Faltou o momento defensivo, saber defender. Não fomos subjugados, muito pelo contrário. O Estoril Praia teve algumas transições para as quais estávamos bem referenciados e, pelo nosso corredor esquerdo, foram muito facilitadas. Na zona central da baliza, onde temos de ser mais agressivos, concentrados e determinados, concedemos espaço para o adversário fazer dois golos e ter mais uma ou outra oportunidade para finalizar.

Faltou coragem, sermos agressivos, encurtar espaços e ser uma equipa bem mais organizada no momento defensivo. Em termos ofensivos, também não fomos suficientemente agressivos para introduzir a bola na baliza adversária, embora tivéssemos boas oportunidades.

Na segunda parte, tentámos ser diferentes, mas, mais uma vez, surge um golo facilitado e fazem o 3-0. Percebi que, se já estava muito difícil, complicou-se imenso, embora tivéssemos uma reação muito forte. Conseguimos um golo e outro anulado por fora de jogo, mais boas chances para finalizar, mas não conseguimos e o resultado acaba por ser justo, mas acho que demasiado exagerado.

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