Recorde as incidências da partida
César Peixoto (treinador do Gil Vicente):
“Curiosamente hoje tivemos mais dificuldades do que na semana passada (empate com o Famalicão 0-0) mas acabámos por fazer um bom jogo.
Na primeira parte a partida estava um pouco amarrada, mas fomos mais incisivos e o Moreirense criou-nos poucos problemas.
Fizemos alguns ajustes ao intervalo, aumentámos a pressão e fizemos uma boa segunda parte, com dois golos, em que dominámos com bola e estivemos sólidos sem bola.
A vitória assenta-nos bem, mas o Moreirense é uma boa equipa e vendeu-nos cara a vitória.
Sabíamos que este arranque de campeonato ia ser difícil, mas a equipa tem sabido dar uma boa resposta. Os jogadores merecem ter agora três dias de folga e encararmos com tranquilidade as duas semanas de paragem do campeonato.
Vamos aproveitar esta paragem para fazer crescer jogadores e recuperar os lesionados, porque as dificuldades vão continuar e temos de estar preparados”.
Vasco Botelho da Costa (treinador do Moreirense):
“A derrota explica-se porque fomos perdendo a agressividade e a capacidade de ‘roubar’ a bola com o passar do tempo.
O primeiro golo do Gil Vicente nasce de duelos perdidos, onde tínhamos a obrigação de causar mais desequilíbrio ao adversário.
Se isolarmos os momentos dos dois golos, que são muito consentidos da nossa parte, o jogo foi muito repartido.
As equipas não fizeram demasiado mal uma à outra, mas fomos penalizados por termos baixado os nossos níveis de agressividade. Dou os parabéns ao Gil Vicente, que fez um bom jogo.
(sobre o final da invencibilidade) Os resultados positivos aumentam sempre a confiança e agora temos de falar com a equipa para que esses níveis não desçam.
Continuamos a acreditar na equipa e no trabalho que tem sido feito. Claro que melhorar leva sempre o seu tempo, mas estamos bem mais confortáveis com nove pontos em quatro jogos.
O importante é continuar a criar condições para que possamos atingir os 35 pontos o mais rápido possível”.