Mais

Liga Portugal: Declarações dos treinadores após o Moreirense-Rio Ave (3-1)

Vasco Botelho da Costa, treinador do Moreirense
Vasco Botelho da Costa, treinador do MoreirenseESTELA SILVA/LUSA
Declarações em conferência de imprensa após o jogo Moreirense – Rio Ave (3-1), da quinta jornada da Liga Portugal, disputado este sábado, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães.

Recorde as incidências da partida

Vasco Botelho da Costa (treinador do Moreirense):

“Sabíamos que ia ser um jogo aberto. O Rio Ave procura jogar para ganhar. Tem excelentes jogadores, individualmente. Sem querer tirar mérito à qualidade do Rio Ave, o que torna a primeira parte repartida são situações que deveríamos ter controlado facilmente. A nível ofensivo, estávamos a ter chegada (à área), mas estava a faltar intensidade após quebrar a linha de pressão do Rio Ave.

O golo na primeira jogada (da segunda parte) muda o jogo. Tivemos dois golos provenientes de bolas paradas. São situações que trabalhamos. Sou sortudo por ter os melhores a trabalhar comigo. A grande diferença da primeira para a segunda parte foi deixar de entregar tanto jogo ao Rio Ave e apresentar um ‘extra’ de intensidade e atacar a baliza de forma mais agressiva.

A principal razão pela qual o Cédric (Teguia) saiu tão cedo (ao intervalo) foi o de ter o cartão amarelo. Senti que o critério do árbitro estava apertado com um jogo muito aberto.

Este campeonato é feito de pormenores (a propósito do golo inaugural a abrir a segunda parte pelo recém-entrado Diogo Travassos). Se o Rio Ave tivesse aproveitado melhor as oportunidades que teve, o jogo era diferente. Ao intervalo, disse aos jogadores que estávamos a construir muito para ter jogadas perigosas e que o que o adversário estava a construir era muito consentido, sem lhe tirar mérito.

(O ciclo de quatro triunfos em cinco jogos) dá-nos confiança e torna o trabalho do treinador mais fácil. Bem ou mal, no subconsciente dos jogadores há sempre uma desconfiança ligeira quando temos três ou quatro resultados negativos seguidos. Isto dá-nos alento, mas não quero que sejam apenas os resultados a balizar o que fazemos. Ainda nem a meio chegámos do que pode ser o nosso real valor na qualidade de jogo”.

Sotiris Silaidopoulos (treinador do Rio Ave):

“Foi um jogo de ‘duas caras’ da nossa equipa. Na primeira parte, estivemos bem e tivemos oportunidades para marcar e chegar à vantagem. Sofremos um golo no primeiro minuto. Não há desculpa para isso. A exibição da equipa foi abaixo depois de sofrer esse golo. A minha obrigação é manter a equipa unida. Temos de continuar fortes nessas situações. Controlar as emoções é um teste para nós.

Se tivéssemos chegado ao 3-2, o final do jogo poderia ser diferente, mas não tivemos o compromisso suficiente para nos mantermos focados para recuperar a desvantagem. Depois de sofrer o primeiro golo, quase não estivemos em campo. Temos de ser mais sólidos. Temos de nos ‘olhar ao espelho’ e assumir as responsabilidades por esta derrota, a começar por mim.

Teremos jogos difíceis (com FC Porto e Benfica), mas temos de responder a esta derrota. Depois de um desaire assim, talvez consigamos retirar algo de positivo para os próximos jogos. Precisamos de mais consistência. Nos jogos anteriores, estivemos bem em alguns momentos, mas falhámos em alguns detalhes”.

Leia a crónica do Flashscore