Recorde aqui as incidências do encontro
Tiago Margarido (treinador do Nacional):
"Acho que entrámos bastante bem no jogo. Tivemos o domínio através da nossa troca de bola e estávamos a criar dificuldades à organização defensiva do Famalicão. A verdade é que o golo surge na única oportunidade que têm, numa recarga, na qual foram letais. Portanto, a meu ver, a vantagem ao intervalo era injusta.
Procuramos reagir e penso que a equipa entrou relativamente bem na segunda parte, até fazer o golo que foi anulado. Mas, a partir do momento em que houve a expulsão, fomos completamente condicionados.
Já sabíamos que íamos defrontar uma grande equipa e com excelentes valores individuais. A jogar com menos um, mais difícil se torna a nossa tarefa. Mesmo assim, algumas vezes mais com o coração do que com a cabeça, a nossa equipa ainda conseguiu criar mais duas oportunidades".
Hugo Oliveira (treinador do Famalicão):
"Sabíamos aquilo que era o nosso plano para o jogo. Em alguns momentos, acabámos por dar a bola ao Nacional, para que ela chegasse onde nós queríamos. A verdade é que a bola que o Nacional teve nos minutos iniciais não criou nenhum tipo de sobressaltos em relação ao nosso processo defensivo.
É verdade que, desde o início, não começámos a ligar o jogo como gostamos, num relvado difícil, muito escorregadio e nem sempre tomámos as melhores decisões. Mas a partir do momento em que ligámos os nossos espaços mais centrais, criámos situações e fizemos o golo.
Até ao momento da expulsão, foi um jogo maduro e sólido da nossa parte. A partir do momento em que o adversário ficou com menos um jogador, era, então, um momento para sermos mais seguros e equilibrados. Acho que a partir daí fomos um pouco mais emocionais e corremos alguns riscos".
