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Após o nulo na receção ao Gil Vicente, num jogo em que os seus pupilos não criaram “tantas oportunidades” como era suposto face ao volume ofensivo, o técnico, de 36 anos, realçou que os vitorianos precisam de melhorar a “abordagem à área” no sábado, sem se esquecerem da vertente defensiva.
“Temos de ser capazes de criar espaços na primeira fase para atacar. Depois, precisamos de, na abordagem à área, ter uma melhoria. Trabalhámos no sentido de estar mais crentes de que podemos fazer golos (…) Temos de melhorar no último terço do campo, sem nos esquecermos de ser concentrados e compactos a defender”, disse, na antevisão ao encontro marcado para sábado.

Oitavo classificado da tabela, com 18 pontos, o Vitória defronta a formação de Vila do Conde, 10.ª, com 16, em que sobressaem o ponta de lança Clayton, melhor marcador do campeonato, com 10 golos, e o extremo André Luiz, com quatro golos e cinco assistências, mas Luís Pinto defendeu que o adversário vale pelo seu todo.
“Esses dois jogadores só funcionam porque a equipa toda funciona. É uma equipa, do ponto de vista individual, com bastante qualidade. É uma equipa num processo crescente nas suas exibições. É uma equipa que terá as devidas atenções pelo seu todo, mas não deixa de ser um facto que o rendimento deles (André Luiz e Clayton) está traduzido em números”, assumiu.
O timoneiro frisou ainda que o plantel já virou a página da receção ao Gil Vicente, pelo menos no que respeita “às sensações”, após o presidente vitoriano, António Miguel Cardoso, se ter queixado de três penáltis por assinalar, mas assumiu que há “sempre coisas a retirar dos jogos anteriores”, num “processo contínuo de trabalho”.
Questionado ainda sobre o facto de os habituais titulares do quarteto defensivo, Abascal, Rivas, Miguel Maga e João Mendes, serem os vitorianos mais utilizados na Liga, Luís Pinto salientou que há cada vez maior “consistência e conhecimento” entre eles, embora o seu rendimento dependa do que a equipa é “capaz de fazer no seu todo”.
O treinador observou ainda que a partida de Beni Mukendi para representar a seleção de Angola na Taça das Nações Africanas, marcada para segunda-feira, após o jogo com o Rio Ave, é uma oportunidade para outros jogadores sobressaírem e para o Vitória ser “coletivamente mais forte” quando o médio angolano voltar.
Indisponível no jogo anterior, devido a queixas musculares, o extremo Telmo Arcanjo está em dúvida para o encontro com os vila-condenses, reconheceu o técnico.
O Vitória SC, oitavo classificado da Liga portuguesa, com 18 pontos, visita o Rio Ave, 10.º, com 16, em desafio agendado para sábado, às 18:00, no Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde, com arbitragem de Pedro Ramalho, da associação de Évora.
