Famalicão: "Creio que é uma equipa que tem feito as coisas bem. São muito dinâmicos a atacar, muito ofensivos, com dois laterais que sabem cruzar. Temos de estar atentos porque eles podem fazer estragos e temos de tentar fazer o nosso jogo. Se tivermos a bola, vamos defender bem. O plano de jogo passa por aí. Recuperar rápido a bola e atacar a baliza adversária."
Regresso de Samu ao onze: "Uma semana especial porque preferimos preservá-lo no início da semana, para ver como evoluía a lesão. Não lhe permitiu treinar com normalidade alguns dias, mas no final da semana já conseguiu. Vai estar disponível para jogar, mas 100% só saberemos amanhã de manhã".
William Gomes: "O William não vai ser convocado. Ainda está a recuperar de lesão".
FC Porto respondeu à derrota com o Benfica com uma vitória. Como está o espírito da equipa? "Os resultados são temporais. Há um resultado em cada ação e decisão. A partir daí, creio que os desportistas de elite não podem estar dependentes da sua forma de treinar, de viver o desporto e da sua forma de encarar uma semana através do resultado. Caso contrário, quando ganhamos vamos estar todos contentes a treinar e ter uma semana maravilhosa, e quando se perde, vamos treinar todos mal e uma semana péssima. Afinal, como fazer as coisas? Não depende dos resultados. Ganhas? Trabalhar. Perdes? Trabalhar. Empatas? Trabalhar. Trabalhar ao máximo, sempre, independentemente de qualquer resultado. É isso um atleta de elite. O foco está na tarefa, não no resultado. Quero sempre que sejam semanas maravilhosas. Faz parte do compromisso. Dar o máximo".

Rodrigo Mora: "O ruído neste mundo é inevitável, mas há uns que confundem mais que outros. Há ruídos para coisas boas e coisas más. Sigo com a resposta anterior. Um atleta de elite tem de saber conviver com o ruído. Ninguém nasce a saber como viver com ruído, mas é inevitável e há que aprender. A partir daí, vejo como cada um vai assimilando os ruídos e o qual o seu comportamento. Vejo o mesmo Rodrigo (Mora), desde o dia que cheguei até hoje. Creio que não precisa de uma intervenção da minha parte. O meu trabalho é trabalhar com ele e protegê-lo. Sinto assim. E fiz com outros jogadores semelhantes a ele. O ruído pode ir acrescentando. O importante é manter o equilíbrio. E ter o foco em trabalhar. Quando tens o foco em trabalhar, todo o ruído vai embora. Quanto melhor trabalhas, mais ruído vais criar".
Trabalho individual com Rodrigo Mora: "Vejo mais mérito nele do que nosso. Vejo um jogador que tem muitas coisas para aprender, entendo que queira ter contacto constantemente com a bola, que queira estar em várias posições. No jogo passado, sabíamos que tinha de jogar nas costas dos dois médios, tinha de ter paciência, para poder receber. Ter a posição. Depois. a criatividade que tem, a forma de resolver, a sua frescura... Isso é tudo dele. O que espero dele e dos outros jogadores é que façam as coisas e no final ganhamos e perdemos todos. Vejo compromisso coletivo nele e nos restantes jogadores. Não é por ter marcado um golaço que vai deixar de trabalhar. Vai encontrando o seu lugar em campo mas isso também é mérito dele."
Jogar no Estádio do Dragão: "Jogar em casa dá-me sensações distintas. Chegarmos ao Dragão, estarmos em nossa casa, o encontro com os nossos adeptos... Da minha parte, prefiro jogar sempre em casa. Acho que os jogadores sentem o mesmo. No final, são situações externas do que se passa dentro de campo. Regra geral, os campos têm todos as mesmas dimensões, mas jogar em casa, que nos empurra, é sempre bonito. Mas quando jogamos fora, também temos lá a nossa gente. Temos a responsabilidade de transmitir para fora. É uma obrigação, diria. Eu gosto que as equipas transmitam para fora. Seja em casa ou fora de casa."