Começando por deixar agradecimentos à Direção cessante do organismo que tutela o futebol profissional, o governante iniciou a sua intervenção deixando “uma palavra de sentida confiança a esta nova página, que se abre hoje na Liga Portugal”.
“Esta palavra é para todos os que vão fazer parte desta equipa, mas muito especialmente para Reinaldo Teixeira, novo Presidente da Liga Portugal. Nós conhecemos o seu percurso, profissional e empresarial, as provas dadas na sua vida cívica e pessoal, mas também nesta sua ardente paixão pelo futebol. Sentimo-nos muito confortáveis e confiantes no que será o exercício da sua função”, acrescentou Pedro Duarte.
O Ministro dos Assuntos Parlamentares fez, ainda, um apelo à união no setor. “Os superiores interesses do futebol têm de estar acima de quaisquer outros. É fundamental que exista uma saudável convivência no mundo do futebol. É decisivo que todos os agentes saibam que há alturas em que a unidade é imprescindível para se dar a coesão, a solidez, a consistência e a força de que o futebol precisa e merece. Não tenho dúvidas de que isso acontecerá. A predisposição demonstrada aqui pelo Presidente da Liga Portugal é clara”, afirmou.
Pedro Duarte enalteceu, também, a relevância do papel social do Futebol em Portugal. “Aquilo que deve ser uma convivência, no respeito da autonomia de cada um dos organismos, saudável entre a Liga Portugal e a FPF é também decisiva e há predisposição para isso por parte dos diferentes intervenientes. O futebol é, na sociedade portuguesa, algo muito mais do que um desporto. É uma referência cívica e social no nosso país, que tem um impacto que dificilmente encontraremos noutro setor de atividade. Um setor que toca desde a pequena criança, ao menos jovem. O futebol tem obrigação de promover os valores certos, do mérito, do trabalho, da ética, da inclusão, integração social, da tolerância e do respeito pelo outro. O futebol é feito de competição, com certeza, mas é nesse espírito saudável que podem nascer os valores que queremos que contaminem positivamente a nossa sociedade. Não tenho dúvidas de que o futebol vai estar à altura das suas responsabilidades”, vaticinou.