Análise: “Nos últimos anos tem sido sempre difícil para o Benfica aqui. Este ano o Moreirense apresenta-se ainda melhor, boa equipa, bem organizada, bons jogadores. Fomos nós que tornámos o jogo fácil pela maneira como os jogadores o encararam. Na segunda parte com a confiança, estabilidade e até com um bocadinho de arrogância de não aceitar o 0-1 e ir à procura de mais”.
Crescimento: “Temos tido a capacidade de esconder algumas limitações que temos, de evoluir nas coisas boas. A equipa joga organizada, segura de si própria, com grande concentração, é uma vitória importante, são três pontos importantes. Aqui é difícil de ganhar, sobretudo da forma como o fizemos”.
Campeonato: “Adeptos querem, mas não querem mais que nós. Temos uma desvantagem que só poderemos recuperar ganhando jogos e esperando que os que vão à nossa frente não ganhem sempre. A única coisa que depende de nós são os nossos jogos, o próximo no campeonato é outro daquele que está a fazer um grande semestre, o Famalicão e mais um jogo que temos de ganhar”.
Momento: “Era final contra o Nápoles, era final hoje, é final na quarta-feira porque se perdes está fora. É seguir, continuar a trabalhar”.
Aursnes: “A nossa equipa está muito sólida com o Barreiro naquela posição. Teve de sair por lesão, fez o sacrifício até ao intervalo para não queimar um tempo. Infelizmente o miúdo do Moreirense teve de sair e já me disseram que não pode ser boa e desejo o melhor. A situação do Barreiro foi perigosa e temi que fosse importante, mas ele teve de sair. Depois ou metia o Sudakov no meio e metia um ala e mudava o cariz da organização, ou metia o Aursnes que é parecido com o Barreiro no saltar a pressionar e juntar-se ao atacante. Na ala direita é o Rodrigo Rêgo que temos. Vou dando mostras de confianças aos miúdos e eles vão respondendo”.
Leandro Barreiro: “Não sei dar detalhes, durante o jogo eu pedi para ele aguentar e tentar não queimar um tempo. Ao intervalo tanto ele como o doutor disseram que aquilo ia começar a crescer e não ia dar. Penso que é qualquer coisa que Faro não, mas no fim-de-semana sim. Não será nada de extraordinário”.
Pavlidis: “O que me deixa contente é a maneira como ele aceitou não jogar com o Nápoles e como o Ivanovic que jogou muito bem, aceitou não jogar bem. A equipa está a perceber diferentes modos de jogar. O Pavlidis estava fresquinho, desde que eu cheguei jogava sempre, teve um descanso e apareceu com fulgor já diferente. Podia ter feito quatro golos, porque há penálti sobre ele. São penáltis que esquecemos por causa do resultado, que podem decidir jogos, que outros choram. Foi uma boa arbitragem, mas um erro que podia ter definido o jogo”.
