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Mourinho: "Depois de assinar com Benfica falei com André Villas-Boas e Frederico Varandas"

Mourinho no banco do Benfica
Mourinho no banco do BenficaMiguel Riopa/AFP
Após a vitória diante do AFS (0-3), na sétima jornada da Liga Portugal, José Mourinho fez o rescaldo do jogo. Falou ainda, do regresso a Portugal e da boa relação que tem com os presidentes de FC Porto e Sporting.

Reveja aqui as principais incidências da partida

Análise: “Era importante ganhar, acho que conseguimos meter algumas das coisas que pensámos e trabalhámos ontem. A segunda parte é muito mais conseguida, eu dizia no banco que o cérebro humano é uma coisa complexa. Uma coisa foi jogar na primeira parte com a pressão de ganhar, o resultado empatado, o adversário a parar o jogo de forma inteligente. Fazemos o golo e a história é outra, fomos dominadores e o jogo não teve história na segunda parte. Sabia que vinham de um período difícil, os níveis de confiança baixam e a pressão aumenta e era importante o golo para os libertar. Fizeram na primeira parte e na segunda era que tinham de acabar com o jogo e eles abraçaram a ideia”.

Tática: “Pedi coisas novas. Joguei contra eles e analisei muito bem, não foi chegar a um clube onde vi ou dois jogos, e percebi que havia coisas que gostaria de mudar com o tempo. Como disse, o trabalho foi pouco, mas o mais importante era tentar libertar do momento negativo, porque os jogadores sofrem, o treinador que sai é o que sofre mais, mas eles também, gostam de ganhar. Disse-lhes que como jogadores de clube grande tinham de desfrutar da pressão. Não passei totalmente a mensagem, mas na segunda parte consegui que tivessem níveis de confiança altos. Com 0-3 o jogo acabou, é natural baixar o ritmo, mas os ritmos de ambição foram altos. Contente por eles, contente pelo Benfica, por mim como treinador. Como treinador queria ganhar, mas o mais importante era o Benfica ganhar”.

Receção: “Senti-me bem-vindo, consensual não acredito. Sinto o carinho e a confiança para dar ao pedal, trabalhar e tentar conseguir os resultados que todos queremos”.

25 anos depois: “Não sou supersticioso, não tenho esse tipo de referência. Fez 25 anos que fui treinador principal pela primeira vez, tem algum significado, mas tenho a capacidade de bloquear esse tipo de emoções. O mais importante era ganhar. No final do jogo pensei que 25 anos pensaram a voar, mas não mudaram a minha natureza, paixão, maneira de estar e viver”

Importância do resultado: “Se tivéssemos perdido era um desastre, ganhando não é fenomenal. A melhor coisa que podíamos fazer era ganhar. Eles precisavam depois de dois pontos perdidos e de uma derrota pesada psicologicamente. Foi bom, mas não foi nada de especial. Amanhã já há treino”.

Regresso a Portugal: “Sempre soube que ia regressar a Portugal, mas achava que era para a Seleção Nacional. Sei que vai acontecer, mas agora estou no Benfica, um clube gigante. Estive em gigantes, Real Madrid, Inter, Manchester, Roma. E agora tive a oportunidade de vir treinar um gigante, não é porque a minha casa em Azeitão está a 20 minutos da minha casa. Isto não é voltar definitivamente. É um contrato de dois anos, depois eu e o Benfica decidiremos. Vim para aqui trabalhar, para me por à prova, eu esqueço o que aconteceu nos 25 anos passados. Estou contente pela responsabilidade de treinar um clube destes. Voltar a Portugal não foi fundamental”.

FC Porto: “Se me perguntarem se o FC Porto é um dos clubes maiores do mundo? É. Se me perguntarem se o FC Porto é gigante? Sim. Se me perguntarem que eu, não sendo treinador do Benfica, tenho carinho pelo FC Porto? Sim. Não vim para chatear o FC Porto e acho que não vão ficar chateados comigo. Depois de vir para o Benfica, falei com Villas-Boas e Varandas. Se temos boa relação… Não espero ser ovacionado, joguei no Dragão com o Chelsea e não fui ovacionado. O FC Porto é parte importante da minha história e eu sou parte importante da história do FC Porto. Na semana passada decidimos, eu e o meu staff, ir a diversos sítios, mas só em clubes que estejam a ganhar. Fomos ver o Sporting, íamos ver o Sporting e daqui a duas semanas íamos ver o Real Madrid. Benfica não, Inter também não porque se podia falar alguma coisa. Os adeptos tiveram aquela atenção fantástica para comigo, que acho que mereço, mas agora nada… Inimigos desportivos durante 90 minutos. Eles querem ganhar, eu quero ganhar, já está”.

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