Onze da 12.ª jornada para o Flashscore: Maestro ucraniano conduz orquestra com núcleo vitoriano

Sudakov em ação pelo Benfica
Sudakov em ação pelo BenficaSL Benfica

O Flashscore atribui notas aos jogadores das principais competições europeias e mundiais, entre as quais a Liga Portugal. Aproveitando esta ferramenta, o Flashscore Notícias compilou o melhor onze da 12.ª ronda do campeonato. Benfica e Vitória SC são as equipas mais representadas, com três jogadores cada.

Como são calculadas as notas?

O melhor onze da 12.ª jornada
O melhor onze da 12.ª jornadaFlashscore

Guarda-redes

Gabriel Batista (Santa Clara) - 7.4

O capitão do Santa Clara é um dos esteios defensivos e diante do Rio Ave voltou a demonstrar a importância que tem. Defendeu um penálti de Clayton, com a ajuda do poste, e ajudou os açorianos a levarem um ponto de um terreno tradicionalmente complicado.

Defesas:

Eduardo Quaresma (Sporting) - 8.1

Titular pela primeira vez no campeonato esta temporada, Eduardo Quaresma correspondeu da melhor maneira à aposta de Rui Borges. Abriu o ativo contra o Estrela da Amadora com um belo cabeceamento e só perdeu dois dos sete duelos defensivos que disputou.

Jan Bednarek (FC Porto) - 8.4

É caso para dizer: bem-vindo. Depois de se ter lesionado com o Famalicão, Bednarek somou minutos com o Nice e foi titular diante do Estoril, onde voltou a assumir o posto de líder da defesa azul e branca, num jogo complicado em que ganhou 6 dos 10 duelos que disputou e liderou em interceções (cinco) e alívios (oito).

Rodrigo Abascal (Vitória SC) - 8.3

Reforço para esta temporada, Abascal esteve nos três jogos que o Vitória SC não sofreu golos na Liga Portugal esta temporada. Diante do AFS assistiu Oumar Camara com um belo cruzamento e liderou nos alívios de bola, com nove.

Médios:

Lincoln (Alverca) - 8.2

O brasileiro foi o reforço mais sonante do Alverca no regresso à Liga Portugal e atravessa um momento decisivo. Depois de assistir no empate com o Rio Ave, marcou no triunfo diante do Casa Pia e ajudou os ribatejanos a garantirem importantes pontos na luta pela manutenção.

Beni Mukendi (Vitória SC) - 8.3

Chegado a meio da temporada passada, o médio angolano definitivamente afirmou-se no meio-campo vitoriano. Diante do AFS estreou-se a marcar com a camisola vimaranense, teve um acerto de passe acima dos 90% e foi o jogador que mais desarmes fez na equipa de Luís Pinto (três).

Gonçalo Nogueira (Vitória SC) - 8.2

Num Vitória SC depauperado no início da temporada com as saídas de elementos importantes no meio-campo como Tiago Silva e Tomás Händel, Gonçalo Nogueira foi aposta de Luís Pinto e tem correspondido. Assistiu Beni, foi o jogador com mais dribles bem-sucedidos (três) e só perdeu dois duelos defensivos dos oito que disputou.

Georgiy Sudakov (Benfica) - 8.8

Um dos grandes reforços da temporada, Sudakov teve, talvez, a melhor exibição pelo Benfica na Choupana. Concretizou todos os dribles (oito), criou duas grandes oportunidades, teve 55% de acerto nos cruzamentos e apesar de não ter registado nenhuma assistência, os seus passes deviam ter resultado em 1,27 golos. Um jogo de mão cheia do ucraniano.

Avançados:

Francisco Trincão (Sporting) - 8.3

É, talvez, o jogador em melhor forma do Sporting. Nos últimos três jogos disputados após a pausa de seleções, teve influência direta em cinco dos 10 golos marcados pelo Sporting. Depois de bisar com Marinhense e marcar ao Club Brugge, assistiu Eduardo Quaresma e Luis Suárez contra o Estrela da Amadora.

Vangelis Pavlidis (Benfica) - 8.3

Novamente decisivo, o grego está a caminho de uma das épocas mais produtivas da carreira, com 16 golos em 25 jogos. E desta vez foi ele que garantiu os três pontos ao Benfica, ao marcar já para lá dos 90’, num jogo em que o empate já parecia o mal menor.

Andreas Schjelderup (Benfica) - 8.4

Andreas Schjelderup tem tido uma época irregular, para dizer o mínimo. Ultrapassado por Rodrigo Rêgo na hierarquia dos extremos, o norueguês, em que muita gente deposita esperanças, saiu do banco para ser decisivo com a assistência para Pavlidis, numa bela jogada em termos técnicos. O primeiro grande momento desde a condenação fora de campo.