Numa reunião na qual marcaram presença quase todos os responsáveis máximos dos clubes da Liga Portugal e Liga 2, incluindo André Villas-Boas (FC Porto), Frederico Varandas (Sporting) e Rui Costa (Benfica), os responsáveis da LPFP apresentaram os pressupostos dessa chave de distribuição, que terá de ser aprovada em Assembleia Geral.
“Hoje não foi dia para decisões, mas sim para partilhar ideias e ouvirmos o feedback. Agora vamos continuar a trabalhar para depois levarmos as decisões para uma Assembleia Geral”, disse Reinaldo Teixeira.
O dirigente falou numa reunião “muito participada, com grande cordialidade, com grande espírito de cooperação”, mas garantiu que ainda nada está definido quanto aos valores finais do processo de centralização.
“Na altura da minha tomada de posse, não havia a chave de distribuição, nem havia um valor de mercado. Hoje temos a chave de distribuição e vamos trabalhar para conseguir o valor mais alto possível”, disse Reinaldo Teixeira.

Ainda sobre os valores que poderão vir a ser amealhados com este processo de centralização, o presidente da LPFP lembrou que só serão conhecidos quando avançar o leilão para os potenciais operadores interessados.
“Até lá, cabe-nos a nós fazer tudo para conseguirmos valorizar o produto e as competições, para atrair ainda mais interessados”, disse.
Reinaldo Teixeira reconheceu que todas as sociedades desportivas querem ganhar o máximo possível neste processo, mas acredita que haverá um entendimento.
“Todos querem ganhar, mas temos de trabalhar para conseguirmos, digamos, esse entendimento o mais forte possível, para que, em sede de assembleia-geral, quando for aprovada a decisão, seja com a maior concordância. Até lá, e mesmo depois, temos de conseguir atrair o resto do mundo para conhecer as nossas competições”, completou.
Também nesta Cimeira de Presidentes, que apenas não teve representação de Arouca, da Liga Portugal, e Felgueiras, do segundo escalão, foi debatida a possibilidade de se aplicarem novos requisitos para os estádios.
A ideia é haver um incremento nas condições das infraestruturas, nomeadamente a nível de segurança e conforto para os adeptos, e que possa já ser aplicado na próxima temporada. O tema continuará a ser debatido por um grupo de trabalho reunido para o efeito.
