“Foram efetuados vários disparos para dissuadir a atitude hostil dos adeptos e repor a ordem pública, havendo a registar a necessidade de receber tratamento médico por parte de alguns polícias e de vários danos provocados em material policial”, pode ler-se no documento da PSP, no qual aquela força policial revela que “foram detidos dois adeptos, um por resistência e coração a funcionário e, outro, por ofensas à integridade física”.
“Foram ainda levantados vários autos de contraordenação por posse pirotécnica e um auto por contraordenação ao promotor do evento (FC Porto) por não garantir as condições de acesso e permanência ao estádio”, acrescenta a mesma nota oficial.
"Pelas 18:45, vários adeptos casuais afetos ao FC Porto procuraram confrontar os adeptos visitantes, verificando-se o arremesso de garrafas e pedras em direção a elementos policias, tendo sido atingidas várias viaturas ligeiras parqueadas, bem como outros adeptos regulares que por ali se deslocavam”, informou a PSP.
Já dentro do Dragão, durante o encontro, "existiram vários focos de conflito entre adeptos em vários setores do estádio, bem como a deflagração de vários artifícios pirotécnicos, especialmente no setor visitante, e o arremesso de duas tochas para a bancada Nascente através da rede de proteção, o que obrigou à deslocação para aquele setor de vários elementos policiais", acrescentou a mesma força policial.