"Espero uma grande ambição e o treinador e os jogadores têm demonstrado isso mesmo. É uma nova época e eles têm de saber que é o FC Porto e que o FC Porto está ali para jogar por títulos. Acho que vamos fazer um grande campeonato", sublinhou Rui Barros, em declarações à agência Lusa.
O antigo futebolista dos azuis e brancos, à margem da terceira edição da Liga Portugal Legends, vencida hoje pelo FC Porto, na Nazaré, ainda não avaliou as contratações feitas, assumindo, contudo, "confiança no presidente (André Villas-Boas) e no treinador (Francesco Farioli)".
O antigo avançado – que foi um dos jogadores que participou em todos os títulos do histórico pentacampeonato conquistado pelo FC Porto, entre 1995 e 1999, tendo já antes contribuído para as conquistas da Taça Intercontinental e da Supertaça Europeia, em 1987/88 – espera "uma equipa muito competitiva" na presente temporada.
E tal como Rui Barros, que comandou interinamente os azuis e brancos na vitória na Supertaça Cândido de Oliveira, na sequência da saída precoce do neerlandês Co Adriaanse, em 2006/07, Assunção mostrou confiança na equipa.
"(O clube) Tem vindo a fazer boas contratações, com um mister novo, com o regresso do Lucho González, que é um ídolo e traz muitas valias… Está no caminho certo, mas é jogo a jogo", antecipou o antigo médio, crente de que o FC Porto vai "voltar a ser campeão".
E, para isso, assegurou o antigo futebolista que entre 2005 e 2008 somou mais de uma centena de jogos de dragão ao peito, a ambição tem de ser máxima.
"A nossa marca é a de uma equipa muito forte e lutadora. O FC Porto vai ter de jogar cada jogo como se fosse uma final e será esse o segredo. Com raça e sem medo de ninguém", assumiu o brasileiro, que em três épocas em Portugal conquistou três campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça, a última prova precisamente sob o comando de Rui Barros.
Sobre o novo treinador azul e branco, cujo trabalho acompanha e reconhece, Paulo Assunção, que deixaria o emblema portuense para rumar aos espanhóis do Atlético de Madrid, admitiu que o italiano Francesco Farioli poderá acrescentar "mais-valias ao clube", todavia, enfatiza, o "coletivo será o mais importante".
"A base já está ali e as contratações são para acrescentar. Mas terão de ser todos juntos e sempre com o coletivo acima do individual", sustentou o ex-futebolista, de 45 anos e que nas últimas épocas tem vindo a dar os primeiros passos na carreira de treinador.
Na temporada 2025/26, o FC Porto, que já contratou o guarda-redes João Costa, os defesas Prpic e Alberto Costa, os médios Gabri Veiga e Victor Frohold, e o avançado Borja Sainz, procurará melhorar o desempenho registado na época passada, em que terminou o campeonato na terceira posição, caindo nas meias-finais da Taça da Liga e sendo eliminado pelo Moreirense ainda na quarta eliminatória da prova rainha.
Sobre eventuais favoritos, Rui Barros, que depois de terminar a carreira de futebolista tem estado ligado, com interregnos, ao FC Porto, como treinador da equipa secundária, adjunto ou no departamento de scouting, elencou ainda os "crónicos candidatos" (FC Porto, Benfica e Sporting), colocando o Sporting de Braga também "na luta".