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Rui Borges após empate no dérbi: "É bom dependermos apenas de nós"

Rui Borges, treinador do Sporting
Rui Borges, treinador do SportingSports Press Photo, SPP Sport Press Photo. / Alamy / Profimedia
Rui Borges, treinador do Sporting, agradeceu o apoio dos adeptos, no final do empate (1-1) diante do Benfica, no Estádio da Luz, elogiando igualmente a postura da sua equipa, que adiou as decisões do título para a última jornada.

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Análise ao jogo: "Um jogo muito competitivo, jogámos contra um grande adversário, num ambiente difícil. Soubemos controlar as emoções. Chegámos ao golo cedo, isso levou a que entrássemos mais na parte da organização e do compromisso. Demos um pouco mais de bola ao Benfica. Fomos tendo atitude, faltou mais clarividência no último terço, fomos muito ao individual. Valorizar aquilo que foi a atitude da equipa."

Debast em vez de Morita: "Foi muito o momento dos jogadores, da equipa. Morita veio de algum tempo parado. Sabíamos que ia ser um jogo intenso. Tivemos algum receio. O Debast tem vindo a fazer grandes jogos. Cada um foi importante no jogo".

Sporting só depende de si: "Sabemos que dependemos de nós e isso é bom. Último jogo com os nossos adeptos, no nosso estádio. A onda verde foi fantástica desde que saímos da Academia, não há palavras para descrever o apoio deles. Mas não esquecer que vamos defrontar uma belissíma equipa. É bom dependermos apenas de nós."

Empate mais saboroso da carreira? "Saboroso é ter que ganhar o último jogo, senão não vale de nada o empate, por isso. E os jogadores, o grito é de sentimento, de felicidade no sentido que sabemos que ganhamos nós, e nossa casa, e isso é importante sentir e é natural que eles expressem essa felicidade, mas sabem, e foi algo que também passámos.

Falta um jogo, não ganhámos nada, por isso temos que nos focar, um empate difícil, valorizar tudo o que fizemos hoje aqui, valorizar os adeptos, como já disse, mas falta um jogo, perante um adversário difícil, e no fim do jogo aí veremos."

Poder ser campeão contra a antiga equipa: "Acredito que sim, porque de alguma forma até os adeptos ficaram magoados, uma parte deles, por o Rui Borges sair a meio da época. Levo isso para o lado positivo, para o lado que tinham um carinho grande pelo treinador e não queriam ver sair. Vi jogadores do Vitória a levar quinto amarelo para não jogarem neste jogo e jogarem contra o Sporting, por isso, acima de tudo olho para a vitória."

Preocupação agora é travar a euforia? "Claramente, e focar naquilo que temos que fazer. Dependemos só de nós, ok, mas temos que nos focar naquilo que depende de nós. Cada um preocupado com a sua tarefa dentro do coletivo, cada um preocupado com aquilo que pode dar à equipa."

Deu alguma indicação para acalmar o jogo depois do 0-1? "Nunca ia dizer à minha equipa para passar tempo, para baixar. É uma grande equipa que está daquele lado. O golo cedo, é natural a equipa, com tudo que representava o jogo, que se prenda ali e sente-se também confortável."

Gyokeres com Harder: "Foi tentar mexer, porque o Benfica ali nos últimos 10, 15 minutos estava a tentar expor-se um bocadinho mais. O Harder dava-nos a capacidade de aceleração, tal como o Vikor Gyokeres que só não teve muitas oportunidades para esse espaço. Poderíamos ganhar alguma profundidade com o Harder já que o Trincão já não estava a dar, que o Pote também não estava a dar. Juntamos os dois para conseguirmos criar situações de 2 para 2 e tentarmos ser mais fortes do que antes."

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