Rui Borges justifica mudanças: "Hjulmand e Fresneda não estavam bem, o Suárez também não..."

Rui Borges
Rui BorgesPATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

Leia abaixo as declarações do treinador do Sporting, Rui Borges, no final do encontro diante do AFS (6-0), da 14.ª jornada da Liga Portugal.

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Análise: "Nos primeiros 15 minutos, o jogo estava muito apático. O AFS tentou desde o início quebrar um bocadinho o jogo, levá-lo para o morno. Criámos uma ou outra situação e depois do primeiro golo, desbloqueámos. A malta libertou-se, o adversário sentiu um bocadinho, fizemos mais dois golos de seguida, o que nos deu tranquilidade. Foi um jogo de sentido único.

Há duas transições (do adversário), uma na primeira parte ainda com 0-0, outra na segunda, num cabeceamento. Durante os 90 minutos podíamos ter controlado melhor as transições ofensivas do adversário, principalmente na fase final do jogo. Perdemos muitos passes, ganhávamos e perdíamos a bola, e nós não somos essa equipa. Mas a equipa foi muito séria e competente". 

Alterações no onze: "Algumas foram estratégicas, outras não. O Morten (Hjulmand) e o Iván (Fresneda) não estavam em boas condições, estavam meio adoentados, o Luis (Suárez) no início do dia também não se estava a sentir assim tão bem, mas felizmente conseguiu dar o seu contributo. Foi por aí". 

Descanso de titulares dá garantias para o próximo jogo: "Garantias não dá, mas sim a certeza de que temos os jogadores connosco. Estão preparados para a exigência do próximo jogo, com o Santa Clara para a Taça. Vai exigir muito de nós, perante uma boa equipa. Queremos que a equipa esteja no seu melhor em termos físicos para poder dar uma boa resposta".

Melhor ataque do campeonato: "O registo diz que crescemos e somos competentes no nosso trabalho. Era difícil ligar a equipa depois de dois jogos de exigência máxima, no auge da concentração e energia. De repente vimos para o campeonato, frente ao último classificado... Por vezes, é difícil gerir e ligar os jogadores na mesma energia, mas a equipa mostrou essa energia. As mudanças, se calhar, foram importantes porque entrou gente com menos minutos e com vontade de mostrar. O Gio (Kochorashvilli) fez um bom jogo, o Vagiannidis esteve em dois golos. Fico feliz por esse sentimento e a ver a equipa toda ligada".

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