Rui Borges revela Maxi em dúvida e aborda motivação: "Os meus jogadores têm gasolina que chegue"

Rui Borges, treinador do Sporting
Rui Borges, treinador do SportingSporting CP

Rui Borges, treinador do Sporting, fez este sábado a antevisão à partida diante do Rio Ave, agendada para domingo, às 20:30, no Estádio de Alvalade, a contar para a jornada 16 da Liga Portugal. Leia as declarações abaixo.

Acompanhe as incidências da partida

Partida com o Rio Ave: "Dou como exemplo o jogo do Estádio da Luz: empataram e o Clayton e o André Luiz não foram titulares e são os jogadores que têm sido mais marcantes nos resultados do clube. Isso dita bem o que é o Rio Ave. Fora de portas, só perdeu em Moreira de Cónegos, empatou na Luz, empatou em Famalicão. Se acharmos que vai ser um jogo onde vamos fazer um golo com o passar do tempo, vamos estar enganados se não formos sérios. É um jogo difícil, uma equipa forte em duelos, competitiva, que aposta no contra-ataque. Temos de estar preparados para isso. Dentro desse olhar, esperamos estar no nosso normal para ultrapassar uma equipa difícil de bater fora de casa".

Palavras de Varandas e gasolina para o Sporting: "Vocês já têm muita gasolina, os meus jogadores têm gasolina que chegue. A maior ambição de todo o grupo é conquistar algo importante e que marcará a história do Sporting, que é o tricampeonato. Essa é a maior motivação. Queremos voltar a ganhar e ficar na história do Sporting".

Castigos para treinadores quando faltam sobre arbitragem: "Todos nós temos de fazer o melhor possível para valorizar o nosso futebol e não criar mais ruído. Temos de arranjar estratégias entre todos, treinadores também, para valorizar o jogo. Só pode ganhar um, vai haver ruído em alguns momentos, mas mesmo no ruído temos de ser inteligentes e valorizar jogadores, treinadores, estruturas".

Os últimos duelos entre as duas equipas
Os últimos duelos entre as duas equipasFlashscore

Prendas pós-Natal: "Se entrar alguém é tudo feito de forma bem estruturada e será sempre numa perspetiva de futuro do Sporting, não por causa das lesões e da CAN. É sempre a pensar no plantel do Sporting nos próximos anos".

Luis Guilherme: Não posso definir, não é meu jogador. Conheço tantos. O meu filho fala-me muito de jogadores. Não conheço todos. Conheço-o, mas não vou falar porque não é nosso jogador e não faz sentido estar a avaliá-lo".

Motivação do balneário: "É natural que toda a gente queira ganhar aos que ganham. O nosso grupo é bicampeão e é natural que criem ruído à volta dos campões. O nosso grupo sente isso como qualquer grupo sentiria. Se é motivação? Em algum momento, será. Por mais que seja indiferente, vamos ouvindo ou lendo. Eu não uso muito no discurso. Digo que são os melhores, são bicampeões e têm de continuar a mostrar que são os melhores. Essa tem de ser a maior motivação. Queremos muito voltar a ganhar e o grupo demonstra isso no jogo e na comunicação. Toda a gente quer ganhar aos campeões, é natural. Temos de estar no nosso máximo".

Momento das duas equipas
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Potenciais reforços: "É uma leitura que temos de ter do grupo. Não tem a ver com extremo. É natural que se fale de extremos porque o Quenda está de baixa, o Geny está na CAN. Tenho boas soluções. Vamos ver o que pode dar o mercado e, numa perspetiva de futuro, se tivermos capacidade e acharmos que vai acrescentar ao grupo, todos os fatores serão importantes. Não é algo que me deixe obcecado".

Plantel pós-consoada: "Estão bem, respeitaram bem. Devem ter comido um bocadinho, faz parte, mas estão bem. O 11 não vai depender das rabanadas, claramente. Chegaram bem e são profissionais".

Presidente assumiu que não houve penálti nos Açores: "É uma opinião do presidente. Já falei o que tinha a falar. O presidente disse-me logo isso no avião. Eu respeitei e disse que é sempre critério, já vi marcar penálti e não marcar nas mesmas situações".

Calendário do Sporting
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Um ano como treinador do Sporting: "Não tive dias difíceis, honestamente, só tive dias felizes. Mesmo quando não ganhei ou perdemos algum troféu, estava feliz porque estava a disputá-lo e estava no Sporting. Sou positivo, olho para as coisas de uma forma boa, só pode ganhar um e nem sempre vamos ganhar tudo. O dia mais feliz é difícil, o dia da apresentação é marcante para nós, equipa técnica, e os dias em que ganhámos - campeonato, sonho de qualquer treinador, e Taça de Portugal, até porque tinha os meus pais no estádio e viram o filho vencer um troféu importante".

Palavras de Varandas sobre o Benfica e resposta de Mourinho: "Não vejo Fórmula 1, vejo andebol, voleibol, onde o Sporting também ganha muito. Vejo esses desportos, não sou fã de Fórmula 1".

Intuição para 2026: "Sinto-me lisonjeado. Personalidade do ano até pareço uma personagem muito importante. Fico feliz, os troféus fazem parte, mas é algo que representa a equipa, não é o treinador. Não sou nada, nem ninguém, se não acreditarem no treinador. Os troféus são do Sporting. Sabia porque acredito muito, confio no nosso trabalho, foi isso que nos trouxe aqui e vou continuar a acreditar. Há dias que vão parecer menos bons, mas agarro-me a eles de forma boa. Sou feliz por estar aqui. Não digo que vai correr bem, digo que já correu. Acredito muito nos meus sonhos. 2026 acredito que será um ano muito bom, com muita saúde, porque se tivermos saúde corremos atrás do resto. É isso que nós fazemos".

João Simões: "O maior desafio é dele. Já falei várias vezes dele. É um miúdo muito maduro para a idade que tem. Aos poucos, é-lhe reconhecido também isso pelos próprios colegas, olham para ele como um miúdo diferente. Tem muito para crescer. Li que o mister deu-lhe uma dura depois do Vitória SC e dei, perdeu uma bola que não tinha necessidade de perder e ele disse 'eu sei, eu sei mister, peço desculpa'. Já sabia. É um miúdo que vai ter um futuro brilhante, não tenho dúvidas".

Debast e Daniel Bragança: "Não, ainda estão no processo de chegar ao melhor nível. O Debast ainda não está com a equipa, o Dani está no processo normal de chegar à melhor forma física e de confiança".

Maxi Araújo como extremo: "O Maxi está em dúvida, está meio adoentado".

Hjulmand em risco de amarelos: "Não há gestão, o jogo mais importante é com o Rio Ave, que é o próximo. No ano passado fiz isso uma vez e quase saía ao contrário e serviu de exemplo. Não há gestão. Quando estiver de fora, fica de fora".

Importância das declarações de Varandas: "Não vou comentar muito, o presidente já falou. É o chefe, o que ele falou, nós assinamos".

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