Recorde as incidências da partida

Rui Borges voltou a apostar numa linha defensiva de quatro elementos, com Debast e Gonçalo Inácio no eixo central. No ataque, Francisco Trincão apareceu numa posição mais central, no apoio direto a Harder, enquanto Pedro Gonçalves atuou mais descaído sobre a esquerda. Ou seja, algumas diferenças em relação ao Sporting, versão 2024/25.
O único golo do encontro surgiu cedo, aos 10 minutos, numa jogada que evidenciou a qualidade na saída de bola dos leões. Em grande destaque na partida, Debast assinou um passe longo perfeito para a desmarcação, em esforço, de Harder. O avançado dinamarquês contornou o guarda-redes e ofereceu o golo a Francisco Trincão, que finalizou com frieza.
O Sporting deu bons sinais nos primeiros minutos, mas sentiu dificuldades a partir da primeira pausa para hidratação, aos 26 minutos. A equipa leonina passou a ter maiores dificuldades em manter a posse e em ligar o jogo ofensivo. Ainda assim, Rui Silva foi decisivo para manter a vantagem: aos 31 minutos, o guardião travou um remate perigoso de Chemsdine Talbi, e aos 40 minutos voltou a negar o golo ao Sunderland após um erro de Morita que permitiu a Habib Diarra isolar-se e rematar cruzado.
Os problemas físicos foram evidentes nos jogadores leoninos à medida que o relógio foi avançando, algo perfeitamente natural nesta fase da preparação. Já o Sunderland não sentiu tanto o desgaste, uma vez que o treinador Régis Le Bris procedeu a dez alterações ao intervalo e a turma inglesa aproveitou a frescura dos homens vindos do banco para criar alguns calafrios à defensiva verde e branca.
Nos últimos 20 minutos, Rui Borges aproveitou para mudar algumas peças e viu o ritmo de jogo baixar consideravelmente, com o Sporting a gerir a vantagem e a garantir uma vitória sempre moralizadora (a primeira em quatro jogos realizados no Algarve) para as suas tropas.