Vasco Botelho da Costa: "Depois de analisar o jogo com o Benfica, era melhor treinador"

Vasco Botelho da Costa, treinador do Moreirense
Vasco Botelho da Costa, treinador do MoreirenseMoreirense FC

O treinador Vasco Botelho da Costa afirmou esta sexta-feira que o Moreirense deve fazer com que o jogo com o Estrela da Amadora “dependa muito” de si, no sábado, para a 15.ª jornada da Liga Portugal.

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A equipa de Moreira de Cónegos atravessa um ciclo de quatro jornadas consecutivas sem triunfos e quer regressar aos êxitos na visita ao Estádio José Gomes, para defrontar o 14.º classificado da tabela, com 14 pontos, que, no entender do técnico dos minhotos, “melhorou significativamente” após a entrada do treinador João Nuno.

É uma equipa que procura adaptar-se às características do adversário. O ambiente da Amadora, que eu conheço bem, é muito forte, muito próprio. Trabalhamos focados naquilo que podemos fazer, quer do ponto de vista ofensivo, quer do ponto de vista defensivo. Queremos que o jogo dependa muito de nós”, referiu, na conferência de antevisão ao desafio.

O treinador, de 36 anos, reconheceu ainda que a concentração vai ser “um fator crucial”, como em todos os jogos, após uma semana de preparação “pesada e dura”, decorrida no rescaldo do desaire caseiro com o Benfica (4-0), com a respetiva análise das “coisas positivas e negativas” da exibição.

As semanas são todas difíceis quando não ganhamos, porque queremos ganhar. Vivemos todos de resultados. Os resultados que o Moreirense atinge definem o que acontece (na Liga), mas os resultados não acontecem por acaso. Isso está ligado a um processo, a uma ideia, algo que está mais no nosso controlo. (…) A partir do segundo dia (da semana), o foco virou totalmente para o Estrela da Amadora”, disse.

Vasco Botelho da Costa acrescentou que os seus jogadores fizeram “uma primeira parte de muito valor” na receção aos encarnados, antes de o segundo golo lhes retirar a “estabilidade emocional” e elevar o número de golos sofridos nas últimas quatro jornadas para 11.

Ainda a propósito do encontro das águias e das críticas de que a sua equipa foi alvo, o técnico disse não acompanhar programas de comentário desportivo e lembrou estar a viver a primeira temporada na elite do futebol luso, num processo de aprendizagem contínua.

O maior crítico àquilo que fazemos vou ser sempre eu. (…) Temos de olhar para dentro. Não deixámos de chegar à Liga. Estes jogos com os grandes são diferentes, porque há uma diferença de nível muito significativa. Como treinador, preciso de passar por estas experiências para ser melhor. Depois de analisar (o jogo com o Benfica), na segunda-feira, era melhor treinador”, referiu.

O técnico dos vimaranenses salientou ainda que a fratura do perónio da perna direita, sofrida por Vasco Sousa na receção ao Benfica, a segunda do médio em 2025, deixou o plantel “sensibilizado e triste”, mas também solidário com um jogador que deve “descansar bem na primeira fase de recuperação”, antes de “dar passos rumo ao regresso”.

O Moreirense, oitavo classificado da Liga portuguesa, com 20 pontos, visita o Estrela da Amadora, 14.º, com 14, em partida agendada para sábado, às 20:30, no Estádio José Gomes, na Amadora, com arbitragem de Cláudio Pereira, da associação de Aveiro.