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Vasco Seabra cita Abel Ferreira antes do Sporting: "Temos de jogar com cabeça fria e coração quente"

Vasco Seabra, treinador do Arouca
Vasco Seabra, treinador do AroucaFC Arouca

O treinador do Arouca, Vasco Seabra, prometeu este sábado uma equipa “competitiva e mostrar identidade” no duelo de domingo com o Sporting, em Alvalade, da segunda jornada da Liga Portugal.

“Vamos defrontar um adversário muito forte, com um excelente treinador e que vem de uma primeira jornada de grande qualidade. Mas, queremos ser competitivos e marcar a nossa identidade”, afirmou o técnico, em conferência de imprensa.

Vasco Seabra não considerou que os leões estejam mais debilitados com a saída do goleador Viktor Gyökeres, apontando outros perigos para sua equipa, que vão exigir um Arouca “solidário e ambicioso”.

O Sporting tem agora no ataque o Luís Suárez, um jogador muito combinativo, que cria superioridade em zonas centrais. É diferente do Gyökeres, que se destacava pelo ataque à profundidade. Vai requer da nossa parte uma atenção permanente”, analisou.

Paralelamente, Vasco Seabra mostrou-se confiante no próprio grupo, destacando que os reforços aumentaram a competitividade interna, mas alertando que o caminho ainda é longo e exige consistência.

Estou muito feliz com os jogadores que temos, tanto os que já cá estavam como os que chegaram. Dão-me boas dores de cabeça porque todos querem jogar e isso aumenta a exigência diária, tornando-nos mais fortes como coletivo”, acrescentou.

Ao abordar especificamente a preparação deste desafio, o treinador explicou que o foco da equipa não mudou face a época passada, sublinhou que a prioridade recai sobre o processo coletivo da sua equipa e do adversário, embora se façam ajustes estratégicos em função das características individuais.

Mais do que individualmente, olhamos muito para o processo coletivo. Naturalmente há nuances, o Gyökeres era fortíssimo no ataque ao espaço, o Suárez também tem esses momentos. Ajustamos na pressão e nas transições, mas 90% da preparação centra-se no jogo coletivo”, explicou.

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Numa perspetiva mais ampla, o treinador afirmou que nem o Arouca nem o Sporting estão ainda na melhor versão, apontando “uma evolução contínua”.

Tal como diz o Abel (Ferreira) temos de jogar com cabeça fria e coração quente. Há fases em que vamos sofrer, mas, em outras, queremos também assumir o jogo, ter bola e mostrar alegria por competir contra os melhores. É assim que crescemos como equipa”, declarou.

O técnico assumiu as ausências, para este jogo, de Pablo e Marozau, jogadores ainda a recuperar de problemas físicos.

O Arouca, quarto classificado, com três pontos, joga no domingo no reduto do Sporting, sexto, também com três, numa partida agendada para as 20:30, com arbitragem de Hélder Malheiro da Associação de Futebol de Lisboa.

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