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Rúben Amorim: "Este ano é o que me custa mais fazer o onze"

Rúben Amorim, treinador do Sporting
Rúben Amorim, treinador do SportingSporting CP
O treinador do Sporting, Rúben Amorim, fez este sábado a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Moreirense, marcado para domingo, às 20:30, no Estádio José Alvalade. Admitiu rotação no plantel, perante a pausa nas seleções e antes de iniciar a participação na Liga Europa.

Trabalho na paragem das seleções: "Foram duas semanas boas, alguns jogadores saíram e outros deviam ter ficado, como o Morten, que precisava de mais tempo com a equipa, mas ficaram outros, tivemos um jogo-treino, trabalhámos algumas rotinas. O Ivan (Fresneda) ficou, o que é muito importante para se ambientar à equipa e à vida na academia. Aproveitámos ao máximo e estamos preparados para um ciclo que vem aí com jogos a meio da semana, que é bom, é o que queremos. Preciso de jogos para meter toda a gente a jogar, este ano é o que me custa mais fazer o onze, porque as características são diferentes, pela adaptação dos adversários, que muda a nossa abordagem."

Diomande e Gyokeres chegaram tarde: "O Diomande e o Viktor fizeram jogos pela seleção, vêm com ritmo, tiveram tempo de descanso, participaram em dois treinos da equipa e estão na máxima força para ajudar a equipa amanhã."

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Moreirense: "É uma equipa muito bem trabalhada. É uma equipa muito organizada, com um meio-campo muito rotativo. O Franco está muito bom jogador. O avançado (André Luís) é dos melhores de cabeça em Portugal, e o Camacho é dos melhores no um contra um. É como se fosse uma final."

Gonçalo Inácio a marcar na Seleção: "Tem vindo a fazer muitos golos, é forte em bola parada e depois, com batedores como os que tem na Seleção, e no Sporting também, tudo se torna mais fácil." 

Gonçalo Inácio será a próxima venda? "Espero que não. Ainda tem muitas coisas a melhorar. Tem boa velocidade, jogo de cabeça, bom a construir, bom no 1x1, pode crescer na consistência, jogar todos os jogos a um nível máximo. Na seleção jogou com dois centrais, no futuro pode ser ele a passar para o meio. Não digo que está no pico da maturidade, está mais maduro, mas tem muito para crescer". 

O que mudou em Paulinho? "Não faço ideia, se soubesse já tinha feito há mais tempo. Os jogadores têm fases boas e más, fico contente por ele, mas o mais importante é a equipa. O trabalho que tem feito é algo que sempre fez, vejo isso com normalidade, é um avançado que faz golos. Sempre o defendi mesmo quando não fazia golos. Em relação ao empenho é igual ao passado, tem é mais golos", afirmou.

Fresneda e semelhanças com Porro: "Têm algumas parecenças, são os 2 espanhóis (risos) Têm os dois muito andamento, o Ivan é muito maduro para um miúdo de 18 anos. No balneário são duas pessoas diferentes, a capacidade do 1x1 do Porro o Ivan não tem; o Porroo melhorou muito cá nesse aspecto. O Fresneda é melhor defensivamente do que o Porro, é mais robusto fisicamente, em termos de aguentar jogos seguidos, mas ainda temos de ver. Com o Porro tínhamos de fazer uma gestão, mas tinha tido uma lesão. Mas são jogadores diferentes".

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Jogos do Sporting sempre à noite: "Não tenho responsabilidade nisso. Quando digo para marcarem jogos no verão, peço para não ser à tarde, porque o calor faz diferença, de resto não tenho dito nada. No inverno anoitece muito cedo e pode ser às 18:00, mas quando falamos da Liga, é dos clubes. Quanto a mim, devia ser uma coisa autónoma, deviam dizer que só há jogos a estas horas e depois que se desenrasquem. Marcações às 20:30 não é responsabilidade minha."

Tempos de compensação alargados: "É o que é, por vezes até há tempo adicional com uma equipa que está a cair, mas depois marca-se um golo e essa equipa é premiada com tempo para recuperar, é subjetivo. Às vezes dá jeito e outras vezes não. Acho que foi uma maneira de compensar o tempo perdido, mas nós nunca estamos satisfeitos. Já tive jogos em que sofremos a meio da segunda parte e depois não houve jogo, isto é uma tentativa para que os clubes deixem de fazer isso. É uma questão de meio-termo, mas houve muito tempo em que os treinadores se queixaram que devia haver mais tempo. Não quero entrar em polémicas, mas é uma tentativa de tentar compensar as perdas de tempo".

Hjulmand trabalhado como Ugarte? "São características diferentes. A abordagem do Ugarte de ir buscar jogadores a todo o lado do campo a uma velocidade incrível, o Morten não tem, o Morten tem melhor capacidade para ler o jogo porque não tem a capacidade de explosão do Ugarte. Temos de adaptar a equipa às capacidades que temos, mas o Morten também se vai adpatar à nossa forma de jogar, com pressão alta. Há uma adaptação dos dois lados, para termos uma equipa mais completa".

Treinador do Moreirense falou no jogo mais difícil: "Para os treinadores o jogo seguinte é sempre o mais difícil. O nosso estádio vai estar cheio. Não temos qualquer tipo de ilusão, para nós também é um jogo muito difícil, por iniciarmos uma sequência com pouco tempo para treinar e em que a melhor preparação é ganhar o jogo antes. Essas declarações não baixam a nossa guarda. Queremos apenas vencer o jogo."

Lesões? "Está tudo apto, com exceção do St. Juste."