Tulipa diz que Vizela tem a “obrigação” de encerrar série de derrotas

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Tulipa diz que Vizela tem a “obrigação” de encerrar série de derrotas
Tulipa pede um Vizela compacto e a ceder menos tempo e espaço no duelo contra o Famalicão
Tulipa pede um Vizela compacto e a ceder menos tempo e espaço no duelo contra o Famalicão
Vizela
O treinador do Vizela, Tulipa, afirmou esta sexta-feira que a equipa minhota tem a “obrigação” de interromper o ciclo de desaires na Liga portuguesa de futebol na receção de sábado ao Famalicão, um “bom adversário”, da 32.ª jornada.

Derrotado nas três rondas anteriores, frente a Arouca (1-0), Paços de Ferreira (2-1) e Vitória de Guimarães (3-0), o conjunto vizelense, 11.º da tabela, com 39 pontos, precisa de uma “energia” que lhe permita “ser mais forte do que o adversário nos duelos”, algo que lhe faltou na primeira parte do embate com os vimaranenses, frisou o técnico.

“(O Famalicão) é um bom adversário, que não passa um momento muito feliz a nível de resultados. A nível competitivo e de qualidade, é dos melhores da Liga portuguesa. Inverter este ciclo é a nossa obrigação. É claramente uma obrigação nossa mudar os nossos comportamentos e a nossa atitude, para ir atrás dos três pontos e chegar rapidamente ao objetivo dos 42 pontos”, disse, na antevisão ao desafio marcado para as 15:30.

Oitavo classificado, com 42 pontos, o Famalicão é, para Tulipa, a equipa da Liga que “mais evoluiu para um patamar de excelência” entre a primeira e a segunda volta, revelando-se “agressiva com bola”, graças aos jogadores com potencial de “desequilíbrio a nível individual” e à “competência” a atacar pelos corredores.

“Temos de ter capacidade para nos readaptarmos ao que o jogo pede, para defender bem a baliza, porque o adversário é forte nos cruzamentos, com um avançado especialista nesses lances (Jhonder Cadiz). Temos de perceber que, quando o adversário não tem bola, também tem problemas”, perspetivou.

Acompanhe aqui as incidências do jogo.

Para o timoneiro do Vizela, os seus pupilos têm de defender bem à frente para ajudarem o resto da equipa a tornar-se “mais compacta” e a ceder “menos tempo e espaço” à formação treinada por João Pedro Sousa.

Tulipa lembrou ainda que é “difícil” as equipas da segunda metade da tabela “manterem um nível assíduo de vitórias”, pelo que devem “saber lidar” com os “interregnos” antes de se tornarem “mais competentes e fortes” para “inverterem” os ciclos negativos.

O técnico disse ainda que prefere ver a equipa “afastada” da luta pela manutenção nas derradeiras jornadas, até porque o Vizela ainda é um clube “jovem na competição”, a cumprir a segunda época consecutiva entre a elite e as diferenças de valia entre os plantéis na segunda metade da tabela são menores do que as evidenciadas pela pontuação.

“Tivemos a felicidade de um grupo estável para ir atrás dos objetivos e consegui-los. Houve equipas que trocaram muito de treinador e de jogadores. Sou da opinião que as equipas de baixo (da tabela) não podem ter tanta diferença para as outras equipas. As últimas três equipas poderiam ser muito mais competitivas. Do 10.º lugar para baixo, são todas muito iguais”, considerou.

O Vizela, 11.º classificado da Liga portuguesa, com 39 pontos, recebe o Famalicão, oitavo, com 42, em jogo agendado para as 15:30 de sábado, no Estádio do Futebol Clube de Vizela, com arbitragem de António Nobre, da associação de Leiria.