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Na sua sexta temporada de existência, o clube do estado de Florida vai disputar o seu primeiro encontro pelo título da liga norte-americana, muito graças ao talento aparentemente inesgotável do 10.
"Chegamos bem porque atravessamos uma fase muito positiva. A equipa está sólida, confiante e motivada, e a verdade é que jogar em casa é também uma vantagem", afirmou o capitão numa entrevista à ESPN divulgada esta quinta-feira.
"Em casa fizemos sempre a diferença, tornámo-nos fortes e temos de aproveitar isso", acrescentou, referindo-se ao benefício de atuar no Chase Stadium, em Fort Lauderdale, Flórida.
Messi vai lutar pelo seu primeiro título da MLS, onde chegou a meio de 2023, depois de ter sido o melhor marcador da fase regular, com 29 golos em 28 jornadas, e de se destacar nas eliminatórias, com seis golos em cinco jogos.
"Sou competitivo, gosto de vencer, de tentar. Pelo caminho tivemos fases menos boas e momentos difíceis, mas nunca deixámos de tentar, voltámos sempre a levantar-nos e procurámos sempre o melhor", afirmou.
E o Mundial-2026?
A final entre o Inter Miami e os Vancouver Whitecaps será disputada um dia depois do sorteio do Mundial 2026 em Washington, que terá lugar nos Estados Unidos, Canadá e México. MEssi ainda não confirmou a sua presença na maior competição do futebol, em que a Argentina defenderá o título conquistado no Catar.
"Vou vivendo dia a dia, sendo honesto e tentando ser realista e sentir-me bem. Este ano, a verdade é que me senti muito bem (...) A liga (MLS) é muito física, os adversários evoluíram imenso", afirmou.
O astro disse que mantém conversas regulares com o selecionador, Lionel Scaloni, sobre a sua presença no Mundial.
"Ele diz-me sempre que gostaria que eu estivesse onde me couber estar. Temos uma relação de grande confiança, em que podemos falar de tudo. No fim, estarei a ver ao vivo", acrescentou.

Com ou sem ele, considera que os campeões do mundo vão lutar pela conquista do quarto título mundial, contando com várias vantagens, entre as quais a boa gestão de Scaloni e o surgimento de novos talentos.
"É um momento que a Argentina tem de aproveitar. A verdade é que chegar depois de vencer o último Mundial dá muita confiança, tranquilidade para trabalhar e preparar as competições de outra forma. É um grupo que vai voltar a tentar, que vai dar tudo e que vai lutar. Depois, por pequenos detalhes, pode ficar de fora. Um Mundial é muito exigente, qualquer seleção pode criar dificuldades", sublinhou.
A vantagem de Messi
Caso dispute o torneio, que se realizará a meio do próximo ano, Messi referiu que terá a vantagem de chegar com menos jogos nas pernas do que os jogadores que atuam em clubes europeus.
Os que jogam no Velho Continente chegarão à América do Norte no final das épocas com os respetivos clubes, enquanto o argentino estará a meio da temporada da MLS.
Esta situação também poderá beneficiá-lo caso integre o plantel da Argentina que defrontará a Espanha na Finalíssima, o torneio que coloca frente a frente os campeões da América e da Europa.
O encontro será disputado em março, em campo neutro, segundo revelou recentemente o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
"O facto de ter uma pré-época (com o Inter Miami) a meio, para mim, pessoalmente, vai ajudar-me imenso, porque os jogadores da Europa já chegam com muitos jogos acumulados", afirmou.
