Recorde as incidências da partida
Numa noite chuvosa de Halloween no estádio do Nashville (Tennessee), o Inter reacendeu os fantasmas da dolorosa eliminação na primeira ronda do ano passado frente ao Atlanta United.

Nessa ocasião, os da Florida também tinham vencido o primeiro duelo, mas depois perderam dois encontros consecutivos, abrindo a porta de saída a Leo Messi nos seus primeiros play-offs na liga norte-americana (MLS).
Inter e Nashville mediam forças pela terceira semana consecutiva, contando com a última jornada da temporada regular.
A equipa da casa tinha sido claramente superada pelas Garças nos dois embates anteriores, mas este sábado mudou o rumo graças a uma ligação precoce entre as suas duas figuras.
O alemão Hany Mukhtar enviou desde o seu meio-campo um passe para as costas da defesa para a corrida de Surridge, que caiu na área perante a saída do guarda-redes argentino Rocco Rios Novo.
O banco do Inter protestou veementemente o penálti, mas o próprio avançado converteu e fez o primeiro golo do encontro.
Dez minutos depois, o uruguaio Luis Suárez recebeu na área um excelente passe de Rodrigo de Paul. O charrúa conseguiu evitar o guarda-redes e o seu remate posterior foi ao poste.
Genialidade de Messi
Na outra baliza, Ríos Novo redimiu-se com duas vistosas intervenções antes de o Inter se condenar com mais uma desatenção defensiva num canto batido por Mukhtar.
O central Walker Zimmerman desviou de cabeça e Bauer antecipou-se aos defesas para ampliar a vantagem pouco antes do intervalo.
No reatamento, Suárez desperdiçou outro remate à boca da baliza que foi afastado pelo guarda-redes Joe Willis.

O nervosismo foi-se apoderando dos visitantes, que só conseguiram reduzir com uma genialidade de Messi já perto do tempo de compensação. O campeão do mundo recebeu um passe do seu compatriota De Paul e enviou um remate fortíssimo à gaveta.
O assédio nos descontos revelou-se infrutífero e o Inter ficou obrigado a reagir para não terminar mais um ano sem títulos.
O duelo de tudo ou nada de 8 de novembro pode ser também o último das extraordinárias carreiras dos espanhóis Jordi Alba e Sergio Busquets, que anunciaram as suas retiradas no final desta época.
