Apesar da definição, Rodrigo Garro está liberado para voltar ao Brasil e reapresentar-se no Corinthians na próxima terça-feira, no CT Joaquim Grava. O MP não impôs restrições de deslocação ao jogador enquanto aguarda o julgamento.
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Rodrigo Garro, porém, está proibido de dirigir qualquer veículo até ao fim do processo. Isso porque o médio foi indiciado com base no artigo 84b do Código Penal da Argentina, que trata sobre causar a morte de alguém por "condução imprudente, negligente ou antirregulamentar de um veículo com motor".
Caso seja condenado, Rodrigo Garro pode cumprir de dois a cinco anos de prisão. O Código Penal também prevê que o jogador fique entre cinco a dez anos sem a carta de condução se for considerado culpado.
O caso de Garro não tem agravantes. O teste de alcoolémia realizado deu positivo, mas o nível de álcool no sangue era inferior a 1g por litro.
O acidente fatal ocorreu às 2:45 da manhã de sábado na cidade de General Pico, em La Pampa. A vítima foi Nicolás Chiaraviglio.
Garro dirigia uma Dodge RAM, enquanto Chiaraviglio conduzia uma moto Guerrero Trip 110. As imagens do local mostraram a lateral amassada da carrinha do jogador, perto da roda dianteira direita.

O Corinthians acompanha o caso de perto. O executivo de futebol, Fabinho Soldado, e o diretor de negócios jurídicos, Vinicius Cascone, estão em contacto com os advogados e os familiares de Rodrigo Garro.
"O clube acompanha as investigações e aguardará a conclusão delas para voltar a falar sobre o caso", declarou o Corinthians em nota oficial no sábado.