As ações desceram 10,5%, para 17,88 dólares, nas negociações do pré-mercado. Se as perdas se mantiverem, poderão atingir o nível mais baixo em mais de quatro meses.
O presidente da Ineos, Jim Ratcliffe, pagaria mais de 1,5 mil milhões de dólares pela participação no Manchester United, caso a sua proposta de compra do clube de futebol for aceite pela família Glazer, atualmente em controlo, informou a Reuters no domingo, citando uma pessoa familiarizada com o assunto.
A oferta de Ratcliffe coloca a avaliação do clube perto dos 6,5 mil milhões de dólares, excluindo a dívida líquida de mais de 600 milhões de dólares, segundo o relatório, superando a oferta rival de Jassim, do Catar, por 100% do clube da Premier League.
"Os investidores estão claramente a reagir com desapontamento às expetativas de que o negócio do Catar com o Manchester United não se concretize", disse Susannah Streeter, diretora de dinheiro e mercados da Hargreaves Lansdown, empresa britânica de serviços financeiros.
"As expetativas de um fluxo de novos fundos para os cofres do Manchester United para um novo estádio e novos jogadores estão a ser revistas", prosseguiu.
Um grande número de adeptos tem apelado a uma mudança de proprietário, já que, sob o comando dos Glazers, o clube tem afundado a nível financeiro e desportivo, tendo conquistado apenas um dos 20 títulos da Premier League no palmarés dos Red Devils.
Há alguns dias, o xeque catari Jassim informou a família Glazer de que não vai aumentar a proposta superior a 6 mil milhões de dólares, que tinha uma capitalização de mercado de 3,26 mil milhões de dólares no fecho de sexta-feira.
Embora as ações sejam negociadas com prémio (premium) em comparação com novembro de 2022 - quando a família Glazer anunciou uma potencial venda ou novos investimentos no clube -, estas perderam cerca de 14% este ano por não haver um acordo firme.